Publicado em 27/02/2021 às 15:00:00,
atualizado em 27/02/2021 às 15:09:29
As cenas românticas em Dirty Dancing: Ritmo Quente eram um verdadeiro pesadelo para os atores Jennifer Grey e Patrick Swayze (1952-2009), intérpretes do casal central do filme, que se odiavam nos bastidores. As gravações, há mais de 30 anos, foram marcadas pelo mal-estar entre os dois, o que não impediu o sucesso do longa de 1987, cartaz de hoje na Sessão de Sábado, da Globo.
Ambientado na década de 60, Dirty Dancing: Ritmo Quente traz o galã Patrick Swayze na pele de um professor de dança que desperta a paixão na jovem Baby, papel de Jennifer Grey. Ela se oferece para substituir a parceira do artista, que se descobriu grávida, em um concurso. Ao som de I've Had the Time of My Life, o casal fez história no cinema.
Nos bastidores, a história era outra. Os atores já haviam atuado juntos no filme Amanhecer Violento, de 1984, e Jennifer não queria voltar a contracenar com Swayze. O astro precisou praticamente implorar para que a moça topasse ser seu par romântico no novo filme, mas, aparentemente, se arrependeu disso.
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Em livro de memórias, Patrick Swayze definiu a colega como “imatura”. Segundo o ator, por causa dela, “algumas cenas precisavam ser filmadas de novo, de novo e de novo”. Ele também criticou a dificuldade de Jennifer em aceitar críticas. “Nós tivemos atritos… Ela me parecia muito emocional, derramando lágrimas sempre que alguém a criticava”, escreveu.
A rivalidade entre os dois no set de filmagens se tornou famosa em Hollywood. Já em 2017, Jennifer foi mais afetuosa e nostálgica ao relembrar a relação com o colega. “Ele fazia qualquer coisa que pediam enquanto eu tinha medo de tudo, mas ele era muito forte e muito protetor em relação a mim. Foi o melhor período da minha vida e o Patrick estava ali com todo o seu coração”, disse a uma publicação norte-americana.
Em 2020, Jennifer Grey também comentou a possibilidade de uma continuação de Dirty Dancing sem Patrick Swayze, que morreu em 2009, aos 57 anos, após uma batalha contra câncer de pâncreas e fígado. “Tudo o que posso dizer é que não há como substituir qualquer pessoa que se foi. Você nunca tenta repetir algo que foi mágico daquele jeito. Você só investe em algo diferente”, refletiu.
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