Presa pela morte do marido, Flordelis participa de concurso musical na cadeia

A pastora Flordelis dos Santos de Souza, condenada a 50 anos de prisão pela morte do marido, Anderson do Carmo, participou de um concurso musical promovido pela Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro na última quinta-feira (28).

A ex-deputada federal, que também era cantora gospel, no entanto, não venceu a competição, que teve 17 finalistas. No Instagram, a página oficial da famosa publicou uma foto das participantes da dinâmica com a legenda "The Voice da prisão", fazendo referência ao talent show da Globo.

+ Marcelo Cosme, da GloboNews, se casa com médico após ser vítima de homofobia na TV

+ Quais atores de Tieta já morreram? Veja a lista

Com o nome Voz da Liberdade, o concurso foi realizado no Instituto Penal Djanira Dolores de Oliveira, em Bangu, na zona oeste do Rio, e contou com a participação de 150 pessoas, incluindo 21 mulheres trans.

A secretaria informou nas redes sociais que a competição tem como objetivo principal "mostrar para a sociedade que, para além das penas que essas presas cumprem em função dos crimes que cometeram, há mulheres em recuperação, com grande talento, que podem e querem muito deixar a vida do crime para trás e um dia voltar a contribuir positivamente para a sociedade e suas famílias".

O Voz da Liberdade envolveu diversos gêneros musicais, como MPB, axé, pop, samba, sertanejo e gospel.

VEJA TAMBÉM

• Mais um

  Depois de Datena, Band anuncia saída de Denílson
• Mudou

  Ananda lamenta racismo de Ana Paula Minerato e diz que vida virou um inferno
• Adeus

  7 famosos que deixaram a Globo em 2024
• Vem aí

  SBT surpreende e fecha com Datena para assumir o Tá na Hora

Entenda o caso Flordelis

Flordelis está presa pela morte do marido, Anderson do Carmo, que foi executado a tiros na madrugada de 16 de junho de 2019, na garagem da casa onde morava com a família em Pendotiba, na cidade de Niterói, região metropolitana do Rio.

A Justiça condenou a pastora a 50 anos de prisão. De acordo com o Ministério Público, sete dos 55 filhos biológicos e adotivos da pastora, além de uma neta e outras duas pessoas, estão envolvidos no crime.

O MP ainda diz que Flordelis tentou manipular as testemunhas do processo que investiga a morte do pastor.