O amor venceu

Marcelo Cosme, da GloboNews, se casa com médico após ser vítima de homofobia na TV

Jornalista oficializou sua união com Frankel Brandão


Marcelo Cosme e o cardiologista Frankel Brandão de camisas sociais, sorrindo para foto, o primeiro de óculos
Marcelo Cosme e o cardiologista Frankel Brandão - Reprodução/Instagram

Marcelo Cosme oficializou sua união com o cardiologista Frankel Brandão nesta sexta-feira (29), cerca de quatro meses após ser vítima de homofobia ao vivo na televisão. O casal foi prestigiado por outros famosos, como Leilane Neubarth, Luiza Zveiter e Dona Dea Lúcia.

"Que o amor e a coragem de vocês siga inspirando e libertando todas as pessoas que merecem e desejam amar. Amo muito vocês", declarou a mãe de Paulo Gustavo (1978-2021), que chegou a sair em defesa do funcionário da GloboNews quando ele foi "imitado" por Emílio Surita no Pânico.

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Leilane Neubarth, que teve o papel de madrinha na celebração civil, também fez seus desejos para Marcelo Cosme e Frankel Brandão: "Toda felicidade desse mundo a vocês, afilhados queridos. Foi lindo demais".

Marcelo Cosme foi vítima de homofobia

Em julho deste ano, Marcelo Cosme usou as redes sociais para desabafar após ser alvo de comentários e gestos de teor homofóbico por parte de Emílio Surita, que ridicularizou o jornalista ao "imitá-lo" no Pânico, da Jovem Pan.

"A gente nunca espera ser alvo de discriminação, mesmo que ela esteja ali, sempre como um fantasma para quem é da comunidade LGBTQIA+. A gente também não se acostuma com o preconceito, ainda que ele faça parte do cotidiano. E a gente não pode se conformar nem normalizar seja qual for a forma que ele se apresente, seja a LGBTFOBIA, o racismo, o machismo e/ou qualquer outro tipo. E muito menos entender a discriminação como uma simples piada", pontuou.

O âncora da GloboNews seguiu: "A diversão de uns pode representar e incentivar o soco na rua, a lâmpada na cabeça e outros ataques. A gente precisa evoluir e não retroceder. O crime precisa ser visto como crime. Respeitar cada um e suas diferenças nos une. Não é uma pauta apenas brasileira, é uma necessidade mundial".

"Eu tenho uma família que me ama, amigos que me respeitam, colegas de trabalho que me apoiam e até desconhecidos que me abraçam. E quem não tem? Quem é calado, abusado, sufocado, morto? É por mim e por estes que sempre vou me posicionar contra qualquer tipo de preconceito. Aquela máxima 'os cães ladram e a caravana passa' me guia. Seguimos! Atentos, vigilantes e com uma boa dose de amor e felicidade! O amor e o respeito são o caminho", completou o jornalista.

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