Advogada acusa Angélica de liderar seita religiosa, pede indenização e desiste do processo

O 4° Juizado Especial Cível da Comarca de Nova Iguaçu encerrou o processo no qual a apresentadora Angélica estava sendo acusada de perseguição e de liderar uma "seita religiosa". O caso vinha sendo tocado no ano passado e deveria ter as primeiras audiências nas próximas semanas antes da desistência da suposta vítima.

Segundo a autora da ação, Rossana Cocenza Rodrigues dos Santos França, buscava uma indenização de R$ 56 mil por danos morais e uma medida restritiva contra a esposa do apresentador Luciano Huck. A suposta vítima mantém redes sociais todas trancadas e uma vida discreta na internet, onde ela se apresenta como advogada.

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Segundo os autos do processo, Rossana alegava que Angélica a perseguia desde o início de 2023 na Baixada Fluminense, fazendo perguntas de cunho religioso com a suposta intenção de convertê-la a um "jogo espiritual".

A indenização solicitada tinha o objetivo de compensar a "dor, angústia, humilhação e preocupação" que a autora alegava ter sofrido. A juíza Márcia Paixão Guimarães Leo chegou a agendar uma audiência de conciliação, mas antes que isso ocorresse, Rossana desistiu da ação, resultando no encerramento do processo.

A notícia foi dada pelo jornalista Ancelmo Gois e confirmada pelo NaTelinha. Até a publicação da reportagem, a equipe de Angélica não havia se pronunciado sobre o caso e também não havia se manifestado a respeito da extinção do processo.

Embora se declare católica, a apresentadora já contou em entrevistas recentes, inclusive em seu quadro no Fantástico, que tem em sua casa uma capela ecumênica, que ganhou de Huck. "Tenho esse cantinho aqui que é muito especial para mim e para minha família. Foi dada pelo meu marido para mim como surpresa, e ele é judeu. Então, a gente fez uma capela meio ecumênica, tem uma Torá ali, tem uma Nossa Senhora de Fátima aqui. Tivemos momentos lindos aqui, celebrações lindas, e é um refúgio pra mim. Um lugar onde eu venho pra me conectar com essa energia maior", escreveu ela à época.