Publicado em 20/03/2024 às 16:00:00
A atriz Christiana Guinle, que fez novelas na Globo como Lado a Lado (2012) e Boogie Oogie (2014), assumiu ser gênero fluido – ou seja, não se identifica como homem ou mulher. O assunto é tratado no espetáculo que protagoniza, Gênero: Livre, escrito por Pedro Henrique Lopes, com direção de Ernesto Piccolo, em cartaz no Rio de Janeiro.
Aos 57 anos – e longe da TV há 10, quando fez sua última novela –, Christiana Guinle se inspirou em alguns episódios de sua vida para debater desde os preconceitos arraigados no nosso dia a dia aos debates sobre liberdade em um mundo pós-gênero.
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“Para mim, gênero não é algo que parece ou deva ser fixo. E nem acho que um dia será, pois sempre pode haver alguma fluidez. Gosto muito disso, porque na minha cabeça, não preciso me rotular como isso, ou aquilo. Sou o que eu quiser ser, quem manda no meu corpo sou eu!”, admite.
Christiana Guinle começou sua carreira aos 13 anos de idade. Na Globo, ela fez ainda as minisséries Chiquinha Gonzaga (1999), A Casa das Sete Mulheres (2003), Um Só Coração (2004), JK (2006) e a novela Ti Ti Ti (2010).
“Eu descobri quem eu sou. Não quero ter que viver numa prisão, com medo de me expor. Sou gênero fluído e com muito orgulho. E estou preparada para o que vier pela frente, seja uma coisa muito boa ou não. Continuo atriz, e nada me impede de fazer um papel, isso vai depender mais do preconceito que os diretores ou produtores possam vir a ter, do que meu talento e capacidade de interpretar em si”, pontuou Christiana.
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