“Já fiz novela em outra emissora que, quando eu fui ver no YouTube, estava lá eu dublado em espanhol e eu nunca recebi dinheiro daquilo.”
Publicado em 13/07/2022 às 14:20:00,
atualizado em 13/07/2022 às 14:23:30
Figura fácil em novelas da Globo entre os anos 1990 e 2000, Bruno Gradim abriu o jogo sobre os boatos envolvendo os bastidores da emissora. Em entrevista divulgada na semana passada, o ator de 41 anos negou que a empresa tenha salas para uso de drogas e “suruba”, ou seja, sexo grupal.
“As pessoas têm uma coisa meio mítica com a Globo. Olha: não tem sala de suruba, não tem sala de drogas, não tem sala de nada disso… Para! Quando eu vejo algum ator falar ‘Ah, porque tem sala de suruba’. Conversa, velho! Todo mundo sabe que não tem. Você tá é com uma mágoa muito forte”, relatou Bruno Gradim, no podcast Ielcast.
Em seguida, o ator contou que já presenciou artistas usando drogas e fazendo sexo grupal, mas longe das dependências da emissora. “O quarto não era lá, era na casa das pessoas. Qualquer situação que eu vi, com droga, com a galera se afundando em pó, suruba e tudo mais, nunca foi em ambiente do trabalho.”
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“O ambiente de trabalho na Globo é extremamente profissional. É uma das empresas mais sérias para se trabalhar em termos de direitos trabalhistas. Até hoje, bate dinheiro na minha conta de trabalho de 20 anos atrás”, acrescentou Bruno. Ele frisou que a postura não é a mesma em outros canais:
“Já fiz novela em outra emissora que, quando eu fui ver no YouTube, estava lá eu dublado em espanhol e eu nunca recebi dinheiro daquilo.”
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Ele explicou que o valor pelas vendas não é alto, mas seguiu defendendo a Globo. “Não é muito, mas às vezes eu recebo mensagem dizendo ‘Foi vendido para a Eslováquia’. Porra! Quando eu ia saber que minha novela foi vendida para a Eslováquia, se eles não me falassem? Algum eslováquio ia me ligar? Eles fazem a parada certinha.”
Bruno Gradim começou a carreira na TV com uma participação na primeira fase de A Indomada (1997). Em seguida, ele fez Malhação (1998), Coração de Estudante (2002), Kubanacan (2003), Insensato Coração (2011), entre outras produções. Ao longo da carreira, também fez novelas no SBT, na Band e na Record. Nesta última, teve seu trabalho mais recente, na série Milagres de Jesus (2014), há oito anos. Ele está afastado da TV desde então.
Em 2020, Oscar Magrini se meteu em uma polêmica após live no Instagram com a atriz Maria Zilda. Comentando os bastidores da TV, o ator revelou que, no início da carreira, a veterana Cleyde Yáconis (1923-2013) o alertou sobre "o quarto do c* e do pó", uma espécie de "teste do sofá", em que os novatos precisariam se submeter a sexo e uso de drogas.
Em entrevista ao NaTelinha, o ator explicou o assunto: "Fui ingênuo ao fazer um comentário, deveria ter mudado de assunto. Como a internet é terra de ninguém, muitos se aproveitam para fazer fofocas, sem pensar se estão ferrando ou não com os profissionais”.
“É como você falar só uma parte de um versículo da bíblia... Não! Você tem que ler todo o contexto, todo o versículo, não a metade, se não dará um outro entendimento. Foi o que aconteceu, deixa para lá...", defendeu Oscar, na ocasião.
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