Lollapalooza: Artistas "ignoram" TSE e continuam manifestações contra Bolsonaro

Após Pabllo Vittar, Marina, Emicida Miley Cyrus e alguns outros artistas que pisaram no palco do Lollapalooza terem se manifestado contra o governo de Jair Bolsonaro, o Tribunal Superior Eleitoral vetou manifestações políticas por parte dos artistas durante o evento. Porém, mesmo após a decisão, as críticas ao atual presidente do Brasil continuaram com apoio do público, que foi ao delírio com o "Fora, Bolsonaro".

A banda Fresno, que estampou o lema no telão de sua apresentação, abriu o show se posicionando contra o chefe do governo. "O presidente, praticamente, quer te exterminar. E o ideal fascista já conquistou teu núcleo familiar", disse Lucas Silveira, vocalista do grupo de rock, que misturou o protesto com a letra da música Fude*!!!.

Convidado da banda para cantar Já Faz Tanto Tempo, Lulu Santos se manifestou contra a decisão do TSE. 

“Como diz Carmen Lúcia, cala a boca já morreu, quem manda em minha boca sou eu. Censura nunca mais”, soltou, citando a ministra do Supremo Tribunal Federal, que também fez uso da expressão popular.

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Anitta se oferece para pagar multa de quem se manifestar contra Bolsonaro

Desafiando a decisão do TSE, Anitta disse que prefere pagar a multa de R$ 50 mil do que não poder se posicionar politicamente. "Não existe isso de proibir um artista de expressar publicamente a infelicidade dele perante o governo que está rolando neste exato momento. Entendo a questão de fazer campanha política para candidato. Acho que realmente cada um vota em quem quer, porém proibir a gente de expressar nossa insatisfação com o governo atual é censura", reclamou, nas redes sociais.

"A gente não quer voltar para estaca zero, não. Pelo amor de Deus, tá? E vou lutar com todas as minhas armas. 'Ah, vai botar multa de não sei quantos'. Ah, então a gente paga, queridos. Briga aí meus amigos que quiserem se manifestar, eu pago a multa de vocês", desafiou a cantora.