Longe da TV, Isabela Garcia diz que novelas adiaram cabelo grisalho: "Tinha que pintar"

Longe da TV há três anos, a atriz Isabela Garcia relatou, em entrevista divulgada neste sábado (19), que os trabalhos adiaram sua chance de assumir os cabelos brancos. O grisalho só foi adotado pela artista agora, que está afastada das novelas desde o papel da misteriosa Judith em O Sétimo Guardião (2018-19), na Globo.

"Sempre tive muita vontade de ter cabelo grisalho, ficava esperando acontecer. Mas aí vinha um papel em uma novela e eu tinha que pintar os fios. Há cerca de 8 anos, quis fazer uma peça sobre duas velhas, ainda tenho esse projeto, de fazer uma série”, relatou Isabela Garcia, em entrevista ao caderno Ela do jornal O Globo.

“Falo ‘velha’ numa boa, acho ‘velha’ legal. Claro que desejo ter uma saúde boa, mas a passagem do tempo não me incomodou até agora. Nunca fiz nenhum procedimento estético no meu rosto, mas também não condeno quem faça.”

Estrela de diversas novelas entre os anos 1980 e 1990, Isabela acrescentou que não se deixa levar pela pressão e as cobranças que povoam o universo feminino. “Minha mãe vive me dizendo: 'Passa um batonzinho, minha filha, pinta o cabelo'. Estou relax. Cada um tem de descobrir o seu jeito, quero que todo o mundo fique feliz.”

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Isabela Garcia estreou na TV aos 4 anos de idade e cresceu diante das câmeras

No fim de 2017, após 46 anos como contratada, a Globo não renovou o vínculo com Isabela Garcia, que passou a trabalhar na emissora por obra certa. Poucos meses depois, ela foi chamada para integrar o elenco da novela O Sétimo Guardião. “O meu vínculo terminou em dezembro e, em julho, eu já estava de volta”, relatou ao UOL, naquela ocasião.

“O que eu acho que as pessoas nem perceberam que saí (risos). O que eu recebo muito do público é o carinho, aquele sentimento de proteção. Eu cresci diante das câmeras e isso não se perde.”

Isabela Garcia começou a carreira nos anos 1970, com apenas 4 anos, em um episódio do Caso Especial. O primeiro papel em novelas foi em O Semideus (1973). Seguiu participando de várias produções, entre elas Água Viva (1980), em um dos papéis centrais, como a órfã Maria Helena. Já na maturidade, protagonizou Bebê a Bordo (1988) e O Sexo dos Anjos (1989), entre outros trabalhos de destaque.