Estreia dia 24/03

Mano Brown quer entrevistar Dilma: "Uma das mulheres mais injustiçadas da história"

Em nova temporada de podcast, rapper recebe Emicida e Seu Jorge

Mano Brown estreia segunda temporada do podcast Mano a Mano no Spotify dia 24/3
Por Marcela Ribeiro

Publicado em 17/03/2022 às 16:17:36,
atualizado em 17/03/2022 às 16:21:57

Após uma primeira temporada de sucesso como um dos podcasts mais escutados no Brasil, Mano Brown se prepara para o lançamento segunda temporada de Mano a Mano no Spotify Brasil no dia 24 de março, e comentou durante a coletiva de imprensa do projeto, nesta quinta-feira (17), como foi a experiência de se lançar como entrevistador.

"Saí de uma zona de conforto, entendo que posso estar me expondo e mostrar uma certa fragilidade se eu não souber", disse ele complementando que perdeu o medo de errar e de não fazer uma pergunta interessante.

O rapper disse ainda que não escutou nenhuma das entrevistas realizadas na primeira temporada. Entre os convidados que passaram pelo podcast estão Karol Conká, o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, que foi o programa mais ouvido no país em 2021, Glória Groove, Lázaro Ramos e Taís Araújo, dentre outros.

"Não ouvi nenhum, é tudo de ida, não ouço a volta. Me resguardo no lance de ficar o mais natural possível. As pessoas se interessaram talvez pelas minhas perguntas de um cara leigo, não sou profissional, não sou um jornalista. Prefiro me colocar no lugar do cara que sabe menos, então faço perguntas que vão servir para outras pessoas".

Entre os convidados da segunda temporada, estão Emicida, Seu Jorge e o neuricientista Sidarta Ribeiro para falar sobre temas ligados a canabidiol, mecidina, alimentos orgânicos, dentre outros.

"Vamos falar sobre a descriminalização de tratar a maconha não como assunto policial, mas como assunto de saúde, de uma forma que já é conversada na Europa".

Já sobre os convidados que estão no radar estão: Pelé, que foi sondado para a temporada passada, mas não pode participar devido aos problemas de saúde e a ex-presidente Dilma Roussef: "uma das mulheres mais injustiçadas na história do Brasil", opina.

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Mano Brown: "Era obrigado a conviver com uma alcunha de um cara burro"

Brown comentou de que forma Mano a Mano transformou sua vida para além dos palcos e disse que chegou a duvidar de sua intelectualidade.

"Uma coisa que me incomodava era uma situação onde as pessoas me colocavam num lugar muito marginal, no imaginário delas, um cara extremamente ignorante e intransigente e eu nunca fui nem um e nem outro. Não que eu tenha que provar isso, mas comecei a conviver com essa desconfiança da minha intelectualidade e da minha inteligência, como comecei a querer saber das minhas coisas".

O rapper diz que muita gente se surpreendeu ao vê-lo debater temas diversos no podcast. "Quando eu só era um artista, um cantor de rap, eu era obrigado a conviver com uma alcunha de um cara burro".

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