Renata Vasconcellos canta Emicida e comenta cobertura da pandemia: "Não somos robôs"
No Altas Horas, jornalista soltou a voz e falou sobre o trabalho no Jornal Nacional
Publicado em 12/07/2020 às 15:44
Renata Vasconcellos foi uma das convidadas do Altas Horas desse sábado (11), onde concedeu entrevista por chamada de vídeo a Serginho Groisman. Além de soltar a voz, cantando música do Emicida, a âncora do Jornal Nacional comentou a cobertura da pandemia do coronavírus que tem sido feita pelo jornalismo da Globo, que divide opiniões entre os telespectadores.
"É importante que as divergências existam, sem divergências você não constrói uma nação, mas eu me refiro à empatia, de se colocar no lugar de quem sofre, de quem perdeu um parente. E nós temos isso. A gente tem, o brasileiro tem essa capacidade de se unir na crise e se reconhecer no outro. Então, eu acredito na capacidade do brasileiro de reunir essa empatia", disse Renata Vasconcellos.
O Altas Horas reexibiu o discurso de William Bonner quando a Covid-19 atingiu a marca de 50 mil mortes no Brasil. Na ocasião, o apresentador e editor-chefe do Jornal Nacional afirmou que a História "atribui glória e desonra" ao mencionar a ação daqueles que não contribuem para a conter a proliferação da doença.
Durante a entrevista, Renata comentou o fato de, por vezes, os âncoras demonstrarem suas emoções ao noticiarem os fatos. "A televisão ao vivo é sempre transparente. Por mais técnica que a gente tenha, tem muita emoção. Eu transbordo de emoção, você não pode lutar contra isso. Claro que temos técnica e noção, mas somos humanos", opinou.
"Precisamos levar a notícia com a menor interferência possível, mas também somos humanos, não somos robôs, e a TV ao vivo passa essa verdade. Às vezes, uma pausa, uma voz embargada, um respiro, uma emoção, um tropeço não são conscientes, mas fazem parte da notícia", avaliou a jornalista.
No Altas Horas, Renata Vasconcellos elogia música de Emicida: "Grito de guerra"
Ainda no Altas Horas, Renata Vasconcellos também surpreendeu ao soltar a voz, cantando trechos de AmarElo, do rapper Emicida. Parte dos versos entoados pela jornalista pertencem também à música Sujeito de Sorte, de Belchior.
"É quase um grito de guerra. 'Ano passado, eu morri, mas esse ano eu não morro'. E aquela parte: 'Permita que eu fale, não as minhas cicatrizes'... É demais!", classificou Renata. Ela foi aplaudida por Serginho, que pediu que a cantoria continuasse.
Confira o trecho da entrevista ao Altas Horas em que Renata Vasconcellos canta Emicida:
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