Dinho Ouro Preto desabafa ao relembrar excesso de drogas: "Descida ao inferno"

Vocalista do Capital Inicial, Dinho Ouro Preto relembrou o período em que fazia uso excessivo de drogas. Aos 57 anos, o cantor conciliou isso ao fato de ter uma forte insegurança no começo de sua carreira.

"Talvez a frustração de eu saber das minhas próprias limitações, tenha me levado a tentar afogar as minhas mágoas, tentar ... Uma anestesia quase. As drogas estavam ligadas à minha percepção de mim mesmo, noção das minhas próprias limitações", disse em conversa com o podcast Podpah.

O músico destacou que demorou anos para que ficasse mais confiante, tanto para cantar quanto para compor e fazer shows. Além disso, atribuiu a sua saída do Capital Inicial, em 1993, como uma "descida ao inferno", por conta dos seus excessos. "Fiquei nessa loucura uns três ou quatro anos. É incrível eu ter sobrevivido", disse.

Em outro momento, ainda garantiu que nem mesmo a família sabia o que se passava com ele nessa época, pois morava sozinho. Garantiu ainda que sua vida como artista mudou desde que conheceu a esposa, Maria Cattaneo. "Um pouco depois disso eu conheço a minha mulher, que é a minha mulher até hoje. Ela foi a minha salvação. E a partir dali, começo a reconstruir a minha vida do que ela é hoje".

Dinho Ouro Preto revela sequelas pós-Covid-19

O famoso participou do programa Encontro em julho e revelou para a apresentadora Patricia Poeta ter ficado com sequelas após se recuperar da Covid-19.

"Em um primeiro momento, tive problemas ligados à respiração. Tentei correr e quase tive um troço. Tenho a impressão que a recuperação do pulmão foi um pouco mais demorada do que eu antecipava. Fiquei com problemas nas cordas vocais, tive dificuldade de cantar, cheguei a fazer umas sessões de fono para recuperar a minha voz", contou.