Publicado em 11/08/2021 às 04:23:02
Ao ligar em Império (2014), atual reprise das 9 da Globo, o público acompanha a história de Beatriz e seus conflitos para manter o casamento com o marido, Cláudio (José Mayer). Se o telespectador troca para o Canal Viva corre o risco de ver Alice descobrindo as delícias da juventude em O Salvador da Pátria (1989).
Já no Globoplay, os assinantes podem rever Carmem usando modelitos nada convencionais para não atrair os olhos do mulherengo Téo (Mauricio Mattar), em A Viagem (1994), além da detetive Heloísa, em Era uma Vez... (1998), trama que reestreia na plataforma na segunda-feira (16).
Sem falar na Malva de Floribella (2005), recém-reprisada na Band, e na Regina, protagonista de Amor e Ódio (2001), novela exibida pelo SBT que está sendo disponibilizada no streaming do canal. Em comum a todas essas mulheres da ficção é a sua intérprete, Suzy Rêgo, que comemora tantos trabalhos sendo reexibidos na televisão.
Em entrevista exclusiva para o NaTelinha, a atriz revela se tem visto suas personagens nas reapresentações, relembra histórias curiosas de gravação e conta se voltará para as novelas.
Com seis novelas em que participou sendo reprisadas, ou recém-reapresentadas, mais a série Juacas, da Disney Channel, Suzy brinca com a superexposição de sua imagem e festeja os trabalhos antigos no ar novamente.
"Eu troco o termo 'superexposição' por reconhecimento. Considero um presente para o público a possibilidade de ver ou rever trabalhos tão bem sucedidos, obras que a audiência assiste e aplaude todas as vezes que são reprisadas. A única atriz que esteve em seis reprises simultâneas em vários canais sou eu. Hexacampeã. Fico muito agradecida por esse feito inédito. Mereço um prêmio", diverte-se.
"Vejo sempre que possível, amo cada trabalho, sou muito grata por minha trajetória e amo relembrar as cenas e os colegas de trabalho que tanto admiro", afirma. Na última semana, o SBT começou a incluir a novela Amor e Ódio na plataforma SBT Vídeos e no canal no YouTube da emissora. Suzy relembra os bastidores de sua primeira protagonista da carreira na televisão, a Regina.
"Minha primeira protagonista, tenho um carinho superespecial por essa novela. A personagem Regina Vila Real é icônica, era um trabalho árduo, gravava a maioria das cenas, mas vivi intensamente os meses de gravação e tenho amigos queridos nesse trabalho. Lembro que no horário de almoço eu dormia na sala dos atores, era a primeira a chegar e a última a sair. E amava tudo isso", analisa.
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Outra reprise importante no ar é O Salvador da Pátria, a primeira novela da atriz. Apesar de não ser muito saudosa ao passado, Suzy confessa que tem gratidão aos seus colegas neste trabalho.
"Nostalgia nem é minha praia, sou muito de viver o presente e aproveitar os momentos. Assisto a novela com muita alegria, com muita gratidão. Comecei rodeada de mestres, aprendi muito com todos eles, me diverti muitíssimo. Mesmo com a compreensão da finitude da vida, sigo a filosofia Kardecista, é claro que sinto falta dos colegas que partiram para o plano espiritual", contou.
"Certamente muitas histórias divertidas ocorreram, o que mais me lembro são as viagens para o interior do Rio de Janeiro. No hotel, o elenco se divertia feito criança, jogávamos muito ping pong, sinuca, roda de música com violão, festinhas ao redor da piscina, conversas animadas, enfim, gravar no interior era bem desafiador, mas nossos momentos de folga eram diversão total", relembra a artista.
Depois de 32 anos da novela, a Suzy de hoje dá conselho para Suzy de antigamente, que tinha 22 anos quando O Salvador da Pátria foi ao ar. "Pratique esporte, treine, malhe. Um corpo vigoroso garante a longevidade na profissão, mantém a memória afiada e a mente sã", alerta.
Longe das novelas desde Rock Story (2016), Suzy não vê a hora de voltar aos folhetins. "Crise de abstinência", brinca a atriz, que analisa o desafio da classe artística em voltar ao ofício em plena pandemia da Covid-19.
"Fomos os primeiros a parar tudo durante essa pandemia e seremos os últimos a retornar naquilo que pode ser considerado 'normal', mas somos o elixir de todos que durante o isolamento tiveram nossa arte para atenuar o stress. A arte cura. Aos poucos nos reerguemos, pois arte é resistência. Já estive em algumas peças de teatro, com protocolo de segurança, a retomada acontece lentamente, mas jamais cessa. Somos resilientes", aposta.
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