Publicado em 15/03/2021 às 15:53:00,
atualizado em 15/03/2021 às 16:23:35
Rick Bonadio criticou o uso de uma música de Pedro Sampaio em uma apresentação de Cardi B no Grammy 2021 nesse domingo (14) e irritou Anitta. Nesta segunda-feira (15), a funkeira usou seu perfil do Twitter e rebateu os comentários do produtor musical, que foi jurado do Popstar, do SBT, e do Ídolos, dna Record. A cantora defendeu a importância do funk para a cultura brasileira.
“Já exportamos Bossa Nova, já exportamos Samba Rock, Jobim, Ben Jor. Até Roberto Carlos. Mas o barulho que fazem por causa de 15 segundos de funk na apresentação da Cardi B me deixa com vergonha. Precisamos exportar música boa e não esse ‘fica de quatro’”, disparou Rick.
Anitta não perdeu tempo e retrucou o comentário do executivo. Ela demonstrou muita irritação pela “desvalorização” do ritmo musical. “Eu tenho uma sugestão top para você também. Escolhe um ritmo brasileiro à sua altura, faz uma música e exporta pro mundo”, detonou.
“É facinho, rápido, de uma hora para outra, claro, não dá para começar com míseros segundos no Grammy. Quando você chegar lá a gente comemora com você. Ah e sozinho, também... Não vale chamar um amiguinho pra unir forças e nem comemorar quando tem vitória de outro amiguinho. Aí, você conseguindo, eu vou faço uma campanha pra deixarem de ser meus fãs e serem seus”, acrescentou.
Rick seguiu com seu posicionamento e continuou criticando a canção. “Não dá pra aceitar que sempre a mesma batida com letras de putaria seja algo necessário ou a 'cultura do país'. De qualquer forma eu respeito todos do funk por suas batalhas e vitórias. Desculpem se ofendi, nunca é minha intenção”.
"Nem faz sentido essa conversa Anitta. Cada um na sua. Meu papel é criticar e forçar a evolução. Faço isso todos os dias dentro do estúdio a mais de 30 anos e sempre para o lado positivo. Não sou artista. Estamos em mundos completamente diferentes. Não disputo nada com você", completou o produtor.
Após rebater Rick Bonadio, Anitta continuou desabafando e explicou o motivo de não ter ficado quieta. “Entendam uma coisa, galera... é muito necessário resistir a esse tipo de comentário. São de pequenas opiniões assim que as coisas crescem aos poucos e podem virar cruciais no futuro”, relatou. “Uma pequena ideia compartilhada por um homem vai se espalhando e crescendo a ponto de virar uma guerra infinita depois de décadas. E isso é muito mais possível do que imaginamos”, continuou.
“O que as pessoas precisam entender é que infelizmente isso passa de uma 'opinião'. Estamos falando de um ritmo que sustenta milhares de famílias sem prejudicar a ninguém. Infelizmente ainda existem muitas pessoas que comandam a indústria no Brasil que ainda tem como referência essas pessoas que tiveram uma grande relevância no passado. Independente de elas estarem atualizadas quanto aos rumos políticos e sociais que influenciam a música no nosso país”, disparou.
“Se essa galera que tá começando ousar tentar bater de frente vão ser engolidos pela indústria. Eu sei bem porque eu já tive nessa posição, mas eu sou doida e fui assim mesmo porque pra me engolir a boca tem que ser grande e o fôlego maior. Por que vocês acham que essa galera do business não ousa falar de outros ritmos? Porque existem grandes empresários por trás... Aí a briga dói no bolso... Melhor não, né? Mas já com os funkeiros... Quem vai brigar por eles?”, completou.
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