Publicado em 14/03/2021 às 05:01:00,
atualizado em 14/03/2021 às 08:56:15
Jô Soares comandou seu programa na Globo por 16 anos, depois que se afastou da televisão, há 5 anos, está se dedicando ao teatro e literatura. O apresentador ficou na TV durante seis décadas e declarou em entrevistas que pode se “dá ao luxo” de seguir outros caminhos na carreira. Anos depois que saiu da emissora carioca, o humorista tem dado poucas entrevistas, mas continua trabalhando.
“Houve um momento em que quis fazer o Meninas do Jô, na Globo News. Aí, me convenceram que o programa seria mais um sobre política num canal que só fala disso. Fiz televisão por 60 anos. Posso me dar ao luxo de não fazer mais”, comentou em entrevista a revista Veja em 2018.
Com o término do Programa do Jô (2000 - 2016), muitas notícias disseram que o apresentador estava magoado com a direção da Globo, entretanto, ele negou qualquer problema com os líderes do canal. O apresentador garantiu que tem excelente relacionamento com a família Marinho e chegou a ter um ano sabático após o fim do seu talk show de fim de noite.
“Minha relação com eles é ótima. Sou amigo do Roberto Irineu, quando ele ainda era o Robertinho. A gente jantava toda semana juntos. A Vanessa Pina, dos Recursos Humanos, veio aqui, ano passado, e disse: ‘Vamos fazer o seguinte: vamos fazer uma coisa assim de dois anos você ganhando…’. Eu falei: ‘Não, não quero mais nada’. Mas meus amigos sugeriram de propor um ano de contrato sabático, como as grandes empresas. Claro, ganhando menos, mas fazendo muito menos”, afirmou na época.
Em 2018, ele fez várias apresentações no Teatro Tuca, em São Paulo, com a peça A Noite de 16 de Janeiro. Na produção, ele fez o papel de um juiz e o enredo se passa em 1934 e encena o julgamento de um homicídio. Além de atuar, Jô fez a tradução do roteiro e dirigiu a trama.
“Estava pesquisando textos, procurando algum que me levasse de volta aos palcos como ator, quando esse me chamou atenção justamente pelo título. Decidi ler e adorei. Ayn Rand é genial e sou fascinado por histórias de tribunal. Também me chamou atenção o fato da plateia participar como júri. Então, achei o que queria”, contou ao portal de notícias da Globo.
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Jô Soares nunca escondeu que adora futebol e é torcedor assumido do Fluminense. Em 2018, após seu contrato terminar com a Globo, ele foi convidado pelo Fox Sports e virou comentarista do Programa Debate Final. A atração era para analisar as partidas da Copa do Mundo da Rússia.
“Alguns tentaram me desqualificar como interlocutor, pois eu nunca havia estado num vestiário ou num campo, e era um mero palpiteiro (isso sou mesmo). Esperei o último programa e disse pra eles uma palavra preciosa: cautela!”, relembrou o apresentador no segundo volume do seu livro, O Livro de Jô.
Na época, ele defendeu a chegada de técnicos estrangeiros ao futebol brasileiro. “Nunca houve um ciclo tão longo de predomínio do futebol europeu nas Copas. Como não há nada a aprender com isso? Eu aprendo todo dia. Saio na rua e sempre trago uma lição nova para casa. Descubro alguma coisa nova com pessoas na rua”, disse na ocasião.
Em 2018, Jô lançou duas autobiografias - Minhas Memórias dos Outros e O Livro de Jô – e contou detalhes da sua vida. Para divulgar, ele conversou com Fábio Porchat e Pedro Bial sobre a sua carreira, mas também dialogou com a mídia impressa e virtual para detalhar do seu projeto.
“Tanto pediram para eu escrever as memórias que agora me dá um alívio, ninguém mais vai falar nisso”, brincou em entrevista ao jornal O Globo. “O primeiro volume é mais contado e o segundo, mais pessoal. Mas tudo é fruto de uma coisa só, nada foi planejado, não teve um pré-roteiro, saiu como uma corrente do inconsciente”, revelou.
Na mesma época, foi cogitado um novo programa para ele, entretanto, Jô deixou muito claro que não pensava. “Não tem porque eu sair de casa e reinventar um programa. Mas não abro mão de nenhuma perspectiva. A TV é uma janela que continua aberta, mas com outros canais de competição”.
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Em janeiro de 2020, Jô contou no Provoca, da TV Cultura, que estava preparando a estreia do seu novo projeto como diretor teatral. Ele vinha produzindo a peça 'Gaslight', cuja adaptação mais conhecida é o filme de 1944 com a atriz Ingrid Bergman.
O termo gaslighting, tipo de abuso psicológico em que a vítima passa a questionar a própria sanidade, chamou a atenção do apresentador e ele resolveu apostar na produção. O roteiro tem como objetivo mostrar várias facetas da masculinidade tóxica, mantendo-se atual.
Contudo, em março, começou a pandemia do novo coronavírus e as peças teatrais foram canceladas. Como as restrições continuam em todo país, Jô Soares ainda não conseguiu estrear a atração. Recentemente, a única aparição de Jô Soares ao público foi recebendo a vacina contra a Covid-19 em São Paulo.
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