Publicado em 19/02/2021 às 04:30:00,
atualizado em 19/02/2021 às 16:15:19
Quando o Globoplay colocou em seu catálogo sua primeira produção de conteúdo original em 2018, Assédio, muito se falou sobre o trabalho de Adriana Esteves, mas uma atriz ganhou muito destaque na série e foi muito bem aceita por público e crítica. Trata-se de Elisa Volpatto, nova queridinha das séries e que fez sucesso no ano passado com Bom Dia, Verônica, além de estar garantida na nova temporada de Aruanas. Mas a despeito de tantos personagens neste formato, ela garante que tem o sonho de fazer novela, embora ainda não tenha pintado a oportunidade.
Em conversa exclusiva com o NaTelinha, Elisa foi questionada sobre a curiosidade de nunca ter trabalhado em telenovelas e ela é bastante honesta. "Acabou nunca rolando novela para mim... eu fui mais chamada para fazer série. Mas tenho interesse sim, eu acho a novela muito simbólica na cultura brasileira. Eu cresci assistindo novela, né? Iria adorar fazer parte de uma", diz sem revelar se existe algum projeto neste sentido para os próximos anos.
Próximos, no plural, já que em 2021 a atriz já está completamente envolvida no universo das séries e, para mostrar sua versatilidade, estará em streaming diferentes - Netflix e Globoplay. E por falar na plataforma da Globo, onde estreou, Volpato lembra com carinho do trabalho em Assédio. "Eu tenho um carinho enorme pela Mira. Foi meu primeiro trabalho grande na Globo e eu defendi essa personagem com todo o meu coração. Sabia que ela tinha muito potencial, pois ela é como uma heroína na trama, então entendia a responsabilidade em interpretá-la", conta.
E ela agradece os elogios que recebeu, já que virou uma das personagens com maior repercussão, mas também lembra com carinho dos colegas de elenco. "Fico feliz que o retorno tenha sido tão positivo e muito feliz de ter podido estar ao lado de atrizes e atores que sempre admirei como Adriana Esteves, Mariana Lima, Antônio Caloni, Juliana Carneiro da Cunha, Beth Coelho...".
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Quem assistiu Assédio lembra bem de Mira, uma espécie de heroína destemida, mas no mais recente trabalho, Bom Dia, Verônica, da Netflix, a atriz interpretou uma personagem muito diferente. Embora delegada, Anita era a vilã da história e Elisa não vê muitos paralelos entre os dois trabalhos. "São personagens muito diferentes. No caso da Mira, eu costumo dizer que ela tem muito de Verônica, por exemplo - justiceira, do bem, impulsiva, tem o ímpeto de fazer a coisa certa. Para a Anita tive de trabalhar meu lado obscuro. Tive de pensar em alguém mais frio, mau-caráter, que faz as coisas para se beneficiar a todo o custo, alguém intragável, com pouca empatia. Ao mesmo tempo, é uma pessoa que age desse jeito como uma defesa. Por ela ser mulher e ocupar o cargo de delegada, isso faz com que tenha de impor seu espaço muitas vezes. Não sabemos o que ela passou antes de chegar até ali, né?... Então tem muitas complexidades nessas atitudes da Anita", revela.
A Netflix já confirmou a segunda temporada da trama, muito elogiada como um dos grandes trabalhos do streaming no ano passado e quem tinha dúvida agora não terá mais, Elisa Volpatto estará no elenco e ela própria confirma. "Sim, vamos gravar ainda esse ano. Várias peças sobre Anita foram lançadas no quebra cabeça da primeira temporada, mas que ainda não se encaixaram. Tomara que possamos desenvolver na segunda. Ainda não recebi os roteiros então confesso que não sei o que os roteiristas estão preparando", conta.
Mas este não é o único trabalho da artista em 2021, pois ela está escalada para a próxima temporada de Aruanas, voltando ao Globoplay. Questionada sobre a série, ela garante ser uma fã enfática. "Sim, eu sou fã de Aruanas desde que assisti a primeira temporada. Acho uma série importantíssima, que trata da questão ambiental e de todo o jogo que se estabelece entre ativistas, políticos e sociedade civil. Um assunto urgente".
Sobre o trabalho, Elisa explica em que pé está o preparo. "Estou super feliz de fazer parte, ainda mais com um elenco como esse. A preparação está sendo conduzida pela Amanda Gabriel, que é uma preparadora com quem já trabalhei e admiro muito. Ela tem me ajudado a dar estofo para a personagem por meio dos ensaios, de trocas de referências e de discussões que trazem muita consciência política sobre a história que estamos contando".
Fazendo questão de guardar segredo sobre as novidades de Aruanas, a atriz fala pouco sobre a personagem. "Ela é uma ativista de uma ONG feminista que vem ajudar Aruana numa ação importante", desconversa.
A atriz revela que não parou de trabalhar no período de pandemia do coronavírus e explica seus projetos. "Olha, tentei me manter ativa na medida do possível. Refleti muito sobre como seguir fazendo meu trabalho nessas condições. A gente teve que se reinventar né?", diz.
E ela esteve envolvida em gravações, mesmo na quarentena. "Um projeto legal no qual me envolvi durante esse período foi o "Crônicas da Pandemia" - idealizado pelo diretor André Gustavo. Ele inclui vários curtas, todos gravados dentro de casa, com celular, e com histórias que se relacionam com o momento que estamos vivendo. Meu companheiro, Guto, que é roteirista e dramaturgo, desenvolveu um roteiro chamado "E se Fossem Crianças" e gravamos aqui em casa, dirigidos pelo André por vídeo chamada. Foi a maior onda. Nesse momento a gente acaba criando linguagens novas e isso é a parte legal de produzir no meio de tantas adversidades. Para quem quiser conferir o curta, ele está disponível no meu IGTV (evolpatto)", encerra.
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