Na Justiça

Caetano Veloso processa internauta que o chamou de "macaco pedófilo"

Cantor pede R$ 30 mil de indenização para agressora

Caetano Veloso processa agressora. Foto: Reprodução
Por Redação NT

Publicado em 11/01/2021 às 08:51:00

Caetano Veloso está processando uma internauta que o chamou de "macaco pedófilo" em suas redes sociais. Por causa da agressão, o cantor entrou na Justiça do Rio e pede indenização de R$ 30 mil para a farmacologista Maria Carla Petrellis, mulher que o xingou na web, por danos morais e injúria racial.

Segundo o colunista Ancelmo Góis, do jornal O Globo, os advogados de Caetano afirmam que a agressora feriu a moral do cantor, além dele ter sido vítima de racismo por parte da mulher, depois da publicação das ofensas nas redes sociais do artista em 2018.

Na ocasião, Maria Carla Petrellis respondeu uma publicação do cantor com um print de uma entrevista de Paula Lavigne, mulher de Caetano, para a Folha de S. Paulo, afirmando que a empresária manteve relações sexuais com o cantor quando tinha 13 anos, enquanto Caetano tinha 40.

"A prova do crime! Caetano Veloso macaco pedófilo!", escreveu a farmacologista no Twitter à época. O NaTelinha procurou Maria Carla para comentar o assunto, mas ainda não obteve resposta da pesquisadora.

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Recentemente, outro caso envolvendo racismo deu o que falar. Luísa Sonza foi acusada de ter cometido um ato de racismo, durante um festival gastronômico em Fernando de Noronha. Isabel Macedo de Jesus foi quem entrou com o processo e no documento afirma ter sido agredida com um tapa pela cantora.

A artista negou que tenha tido qualquer atitude discriminatória. "Gente, tudo isso é mentira, não acreditem nisso! Eu jamais teria esse tipo de atitude. Vocês me conhecem bem, sabem qual é meu caráter, minha índole. Eu jamais ofenderia outra pessoa por conta da cor de sua pele. Jamais! Essa acusação é absurda. Minha equipe já está tomando todas as providências jurídicas quanto ao caso", disse Luísa em sua conta do Twitter.

O processo está no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e a suposta vítima pede uma indenização por danos morais de R$ 10 mil e uma retratação pública de Sonza. A pousada onde ocorreu o evento também foi mencionada na ação e terá que se defender da acusação.

Segundo Isabel, Luísa teria pedido um copo de água para ela em tom grosseiro e teria ficado surpresa ao descobrir que a suposta vítima era cliente e não funcionária da empresa. A mulher que entrou com a ação relatou que os profissionais que trabalham no local estavam uniformizados.

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