Publicado em 10/12/2020 às 14:50:00
A Corte de Apelação de Milão manteve nesta quinta-feira (10) a condenação do jogador Robinho pelo crime de violência sexual de grupo contra uma mulher, em 2013. A segunda instância da Justiça italiana também não alterou a pena de nove anos de prisão. A defesa do atleta irá recorrer à Corte de Cassação, que equivale ao Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil.
A decisão da Corte de Apelação tem previsão de ser publicada oficialmente em três meses, explicando as motivações da confirmação da sentença. Apenas depois que o documento sair é que os advogados de Robinho vão poder recorrer. Caso ele seja condenado em terceira instância, aí ele poderá ser considerado culpado definitivamente pelo crime.
Na sessão desta quinta, a Corte de Apelação rejeitou o recurso apresentado por Robinho. Foram três juízas que analisaram o caso: Francesca Vitale (que presidiu o julgamento), Paola Di Lorenzo e Chiara Nobili. A segunda instância pode pedir medidas preventivas (prisão ou prisão domiciliar), porém, como o jogador vive no Brasil, a Justiça italiana teria que emitir um mandado internacional de prisão para ser levado até o Brasil.
Robinho é acusado e condenado em duas instâncias por abuso sexual contra uma mulher. O fato ocorreu na boate Sio Café, em Milão, em 2013, período em que o jogador estava no elenco do Milan. A decisão da Justiça é baseada no artigo 609 bis do código penal italiano.
Os advogados de Robinho dizem que a mulher aceitou participar do ato sexual. Em depoimento em 2014, o atleta afirmou que esteve com a moça, que ela praticou sexo oral, contudo, com a autorização dela e sem a participação de terceiros.
Contudo, a mulher deu outra versão. Ela alega que estava “completamente bêbada”, quando foi dominada e forçada a ter relações sexuais com o jogador e outros homens. Em outubro, o portal de notícias esportivos da Globo apresentaram diálogos entre Robinho e seus amigos que embasaram a condenação.
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Robinho fechou contrato com Santos em outubro e fato foi comemorado por alguns torcedores. Entretanto, jornalistas e personalidades do esporte foram contrários a atitude do clube e pediram a rescisão do contrato. Após o vazamento dos áudios do jogador, a equipe paulista desfez o acordo.
Casagrande e Neto foram dois nomes que desaprovaram a contratação do atleta e pediram responsabilidade por parte dos dirigentes santistas. “Eu fico assustado com o que acontece no Brasil”, disse o comentarista da Globo. “Justiça é justiça. Lei é lei pra todo mundo. Não é porque é jogador de futebol”, comentou o apresentador da Band.
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