Publicado em 09/05/2020 às 09:33:17
Regina Duarte é uma das artistas mais polêmicas do país e, agrade ou não as pessoas, ela não deixa de opinar. Na última quinta-feira (07), a atriz, hoje Secretária da Cultura do Governo Bolsonaro, foi detonada pelos seus colegas após minimizar as mortes causadas pela Ditadura Militar (1964-1985) e se irritar com o vídeo gravado por Maitê Proença que a cobrava por projetos na área cultural.
Mas o episódio é apenas mais um de muitos outros polêmicos em que Regina se envolveu. Defensora das Diretas Já, a ex-global foi cabo eleitoral de Fernando Henrique Cardoso e entrou em conflito com o PT e com o ex-presidente Lula.
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Confira:
Com a redemocratização do Brasil, Fernando Henrique Cardoso se lançou como candidato a prefeito de São Paulo pelo PMDB e disputou o cargo contra Eduardo Suplicy (PT) e Jânio Quadros (PTB) – esse último eleito ao cargo. Regina não perdeu tempo e defendeu a candidatura de FHC.
“Não vamos também nos esquecer do que aconteceu na Alemanha na década de 1930. Os democratas se dividiram e o que aconteceu? Hitler subiu ao poder com pouco mais de 30% dos votos. Então, esse é o momento onde a gente não pode vacilar. A gente tem que votar em Fernando Henrique para prefeito de São Paulo”, comentou Regina.
Regina sempre defendeu FHC e se manteve fiel ao ex-presidente até quando ele não estava mais concorrendo. Em 2002, Regina defendeu José Serra (PSDB) e ficou marcada pela famosa frase “Estou com medo” por causa do favoritismo de Lula (PT), eleito presidente naquele ano.
"Estou com medo. Fazia tempo que eu não tinha esse sentimento. Porque eu sinto que o Brasil nessa eleição corre o risco de perder toda a estabilidade que já foi conquistada", declarou ela no vídeo da campanha eleitoral de Serra. Em 2018, a atriz declarou para Folha de S. Paulo que não se arrependeu da sua declaração, mas estava alienada e não tinha percebido que o Brasil queria o petista na presidência.
Durante a campanha de 2018, Regina se aproximou de Jair Bolsonaro e o defendeu em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo. Ela afirmou que o presidente é uma boa pessoa e suas declarações polêmicas são apenas da boca para fora, assim como seu pai fazia no passado.
“Um cara doce, um homem dos anos 1950, como meu pai, e que faz brincadeiras homofóbicas, mas é da boca pra fora, um jeito masculino que vem desde Monteiro Lobato, que chamava o brasileiro de preguiçoso e dizia que lugar de negro é na cozinha”, explicou. Na época, ela estava em pé de guerra pelas redes sociais com o ator José de Abreu.
No Conversa com Bial, no ano passado, Pedro Bial afirmou que considerava Regina uma Social-Democrata, mas que mudou essa visão ao vê-la se aproximando de Bolsonaro. A atriz explicou porque escolheu apoiar o atual presidente.
“Eu tinha algumas opções de voto, como o (Geraldo) Alckmin e o (João) Amoêdo, mas, nesse momento, me caíram fichas inacreditáveis, como as omissões do PSDB. Foi tudo ficando muito feio. Quantos equívocos, quantos enganos! Foi quando notei o tamanho da adesão desse país ao Bolsonaro e pensei: eu sou esse país, eu sou a namoradinha desse país”, relatou.
Um dos papéis mais marcantes da carreira de Regina Duarte foi na série Malu Mulher, mas Regina garante que nunca se posicionou como feminista e apontou que há caminhos intermediários.
“Eu nunca me declarei uma feminista, mesmo fazendo a Malu. Eu não acho que as coisas são por aí, acredito que há caminhos intermediários. Embora tenha tido atitudes de vanguarda, eu fui e continuo conservadora”, posicionou-se a atriz também no Conversa com Bial no ano passado.
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