Publicado em 31/03/2020 às 11:17:00
Preta Gil, que se recuperou recentemente da Covid-19, o novo coronavírus, confessou que ficou com medo de morrer e que sofreu ao receber o diagnóstico da doença. A cantora explicou que o isolamento domiciliar não é fácil e que a informação é importante para combater o vírus.
'”Foi muito difícil (receber o diagnóstico da doença), mas graças a Deus venci. Fui fazer um show num evento no dia 7 de março, fiz o show tranquilamente, voltei, trabalhei na segunda, na terça. Depois fui para São Paulo e saiu uma nota que pessoas que estavam no mesmo casamento (que cantei) tinham sido diagnosticadas com Covid-19. Não me preocupei porque fiz meu show e fui embora, cumprimentei só algumas pessoas. Achei que não tinha nada”, iniciou em entrevista para a revista Quem, publicada nesta terça-feira (31).
“A desinformação era gritante, a gente achava que (o vírus) era distante de nós. Mas na quinta-feira acordei com muita dor no corpo, com muita dor de cabeça e liguei para o meu médico, o Dr. Kalil. Vi que várias pessoas do mesmo casamento estavam indo para o hospital. Não me preocupei e continuei ruim na quinta. Meu médico falou: 'você está com alguns sintomas que podem ser de uma virose ou pode ser o corona'. Naquela época os hospitais ainda faziam testes em quem tinha sintomas leves. Isso foi 18 dias atrás'”, explicou.
Ela relatou que o isolamento domiciliar é difícil e que há preconceito por parte de outras pessoas por causa da pouca informação. "Não é fácil o isolamento domiciliar. O que eu passei muita gente vai passar em condições muito piores. Eu ainda estava num hotel e o preconceito existe pelo medo. Precisei que meu médico conversasse com a gerência do hotel e explicasse que as pessoas podiam deixar comida na porta que não iam pegar o vírus... Existe o medo e a informação é a maior aliada para que a gente acabe com esse preconceito que é muito grave”, comentou.
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A cantora não escondeu que temeu o pior e explicou que esse sentimento surgiu porque alguns amigos estavam bem, mas acabaram parando no hospital, precisando usar respiradores mecânicos.
“As pessoas que vão para o hospital vão ser cuidadas lá e quem não vai para o hospital, fica em isolamento domiciliar. E a gente passa todos os dias pelo medo de morrer porque o quadro se agrava em poucas horas. Tenho amigos que estavam bem e, do dia para a noite, eram internados e entubados. Eu ficava com muito medo de piorar”, concluiu.
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