A Fazenda 2024: Raquel Brito coça parte íntima enquanto cozinha, vira meme e preocupa web

A Fazenda 16 está em polvorosa. Vídeos da peoa Raquel Brito coçando sem parar as partes íntimas estão causando alvoroço na internet. A peoa não para com o “coça-coça” mesmo quando está cozinhando, fazendo com que a situação chame ainda mais atenção por tornar a questão muito mais anti-higiênica.

Não há dúvidas: a coceira de Raquel, que é irmã do campeão do BBB, Davi Brito, incomoda quem assiste ao reality e também os amigos de confinamento que já dão inúmeras dicas para a peoa indicando até pomadas ginecológicas. “Todo mundo usa”, disseram as peoas.

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Internautas defendem Raquel alegando que pode ser candidíase, uma doença muito comum entre mulheres, e outros declaram que a peoa precisa ser mais zelosa com a higiene íntima.

Para tentar descobrir o que pode estar causando tanto desconforto íntimo na peoa, conversei com a Dra. Marcia Fuzaro Terra Cardial, ginecologista da Clínica Terra Cardial. Ela explica o que pode causar coceira vaginal e qual tratamento deve pode feito.

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1. Quais são as principais causas de coceira e desconforto na região íntima feminina?

A coceira na região íntima, seja na vulva ou na vagina, pode ocorrer por diversos motivos. O desconforto pode ser causado por fatores simples, como o contato com tecidos inadequados, o uso de sabonetes não apropriados para a área íntima, ou o uso de substâncias alergênicas, como produtos de depilação, cremes ou óleos perfumados. No entanto, também pode ser um sinal de irritações ou infecções locais, sejam elas fúngicas ou bacterianas, ou de doenças da vulva, como líquen vulvar, HPV e até câncer de vulva.

O líquen escleroso é uma doença de pele autoimune que pode deixar a pele branca e espessa, com rachaduras. Em casos mais graves, pode dificultar a relação sexual e até a micção. Já o HPV pode causar verrugas genitais, além de lesões escuras, brancas ou avermelhadas na vulva, frequentemente acompanhadas de coceira. O câncer de vulva, por sua vez, também pode provocar feridas, lesões e coceira vulvar. Portanto, o diagnóstico correto deve ser realizado por um médico ginecologista, já que nem sempre se trata de infecção fúngica crônica.

Quando o médico diagnostica uma candidíase, seja pelo exame clínico ou laboratorial, a infecção deve ser tratada adequadamente. No entanto, algumas mulheres apresentam vários episódios de candidíase no ano e nesses casos, é necessário um tratamento contínuo por alguns meses, sob atenção especial.

2. Quais hábitos de higiene íntima podem ajudar a prevenir o desconforto e a coceira nessa área? Como o uso de produtos, como sabonetes íntimos e absorventes, pode influenciar o surgimento desses sintomas?

É fundamental destacar a importância de uma higiene íntima adequada, pois tanto o excesso quanto a falta de cuidados podem aumentar o risco de contaminação por bactérias ou fungos, elevando as chances de infecções vaginais.

O ideal é lavar a vulva com água ou sabonete de pH adequado para a fase da vida, evitando produtos alergênicos, uma vez que o pH natural da vagina é ácido. Sabonetes perfumados devem ser evitados, pois podem irritar a região e causar vulvite alérgica.

Por outro lado, o excesso de limpeza, especialmente com produtos antibacterianos, também não é recomendado, pois pode remover a proteção natural da área íntima, favorecendo o desenvolvimento de vaginose bacteriana.

Com relação à menstruação, para evitar coceiras e infecções, precisamos ter cuidado com os tipos de absorventes. A opção mais adequada é a dos absorventes com camada suave, que é uma camada de algodão, que não tenha plástico e que não tenha perfume.

Os absorventes de uso diário não são recomendados, mas se houver muita necessidade, além de consultar o médico, o ideal é optar pelos absorventes com material respirável e neutro, sem nenhum tipo de perfume. O copinho, o coletor menstrual, pode ser uma opção, pois não deixa a vagina tão abafada. Por outro lado, deixar o sangue menstrual no canal vaginal pode ser também complicado no sentido de causar alguma infecção bacteriana, porque o sangue geralmente pode ser um meio de cultura para o crescimento de bactérias.

3. Quando é necessário procurar um ginecologista ao perceber esses sintomas e quais exames podem ser indicados para um diagnóstico preciso?

Ao perceber sintomas como coceira, corrimento ou desconforto vaginal, é fundamental procurar um ginecologista. O médico, através de exames clínicos e laboratoriais simples, pode diagnosticar a maioria das infecções vaginais mais comuns, como candidíase, vaginose bacteriana e tricomoníase.

Exames como o exame a fresco e o exame de Gram são suficientes para identificar essas condições. No entanto, existem opções mais detalhadas, como painéis que detectam diferentes tipos de agentes infecciosos incluindo o PCR para verificar a presença de tricomonas, clamídia, gonorreia . Além disso, há painéis que identificam os tipos de lactobacilos presentes na flora vaginal, permitindo um diagnóstico mais preciso. O ginecologista saberá orientar sobre quais exames são os mais adequados para cada caso, garantindo um tratamento personalizado. Diz a médica.

É bom lembrar que os organizadores dos realitys são responsáveis pelo bem-estar físico, e psicológico dos participantes dos programas e essa é uma situação que já está acontecendo há alguns dias.

A questão é que não se sabe o que pode estar ocasionando a coceira genital da peoa, mas uma coisa é certa: é preciso, urgentemente, atendimento médico para a peoa, e algum tratamento já, para que pelo menos, ela possa cozinhar sem pôr a mão na “massa” e depois na comida.

Uma coisa é certa: a Record precisa fazer essa intervenção já!