Publicado em 13/02/2017 às 16:20:02
Começando de uma ideia da cachola de Silvio Santos, o "Fofocalizando" antes era "Fofocando". Andou por todos os horários possíveis e impossíveis da grade de programação do SBT, com um conteúdo baseado em fofocas e "burburinhos" da internet.
Sem sucesso em nenhuma das faixas em que passou, mas rendendo a chamada "mídia", seja boa ou ruim, Silvio Santos queria transformar o programa em sucesso de Ibope. Mudou seu formato, inseriu notícias do cotidiano e misturou os nomes "fofoca" e "análise". Virou "Fofocalizando" - aliás, santa criatividade para nomes, Batman...
O fato é que há quase um mês no ar, o "Fofocalizando" é um programa absurdamente inútil. Recebe bem de "Chaves", que está em excelente fase no início da tarde do SBT, e tem uma pessoa que gera a tal polêmica por polêmica.
Mara Maravilha, atualmente, é o momento mais insuportável da televisão brasileira. Grita, berra, ofende, desrespeita, passa do limite em 90% dos casos.. É quase impossível ver a atração com ela no ar. É absurdo que ninguém, inclusive Silvio Santos, tenha se tocado que Mara, do jeito que está, só prejudica a atração.
Décio Piccinini e Leão Lobo se esforçam. Tentam dar um ar de seriedade, que é justamente quebrado por Mara Maravilha o tempo todo. O problema é que parece que a ex-apresentadora infantil está ali para isso: causar intriga e problema do nada. Só para render.
Mamma Bruschetta quase não fala, fica quieta e quando pede a palavra, ainda tem que ouvir piadas da própria Mara sobre o seu peso - num novo extremo mal gosto da apresentadora.
O único ponto positivo do "Fofocalizando" é Léo Dias. Colunista de celebridades, Léo sempre traz algo diferente e quente para o programa, na área em que ele é especializado. Devia ter ainda mais espaço.
O auge do bizarro foi nesta segunda-feira (13). Fazendo suspense à la João Kléber, o programa anunciou o sexto elemento: um robô, chamado de Fofobyte. Ri de nervoso com a bizarrice. Entendo que investir em conteúdo nacional é importante, mas o "Fofocalizando" é simplesmente inútil. Torço pelos profissionais que lá estão, mas o conteúdo só rebaixa a TV e o SBT.
Gabriel Vaquer escreve sobre mídia e televisão há vários anos. No NaTelinha, é responsável por reportagens variadas e especiais. Ainda assina as colunas "Antenado", sobre TV aberta, e "Eu Paguei pra Ver", sobre TV por assinatura. Converse com ele. E-mail: gabriel@natelinha.com.br / Twitter: @bielvaquer
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