Publicado em 22/01/2017 às 05:00:00
Estreou nos cinemas na última quinta-feira (19), o filme "Os Saltimbancos Trapalhões: Rumo a Hollywood", uma nova versão do clássico de "Os Trapalhões" de 1981.
"Eu no começo fiquei com muito medo. Mas quando o Renato (Aragão) me explicou que era o João (Daniel Tikhomiroff) que ia dirigir, eu fiquei tranquilo", conta Dedé Santana com exclusividade à coluna do NaTelinha.
Questionado sobre a falta dos ex-companheiros Mussum e Zacarias durante as gravações do longa, Dedé respondeu, comovido: "A emoção no final para mim foi muito forte. Porque eu tinha que entrar no picadeiro e me lembrei que na primeira vez que fizemos isso no outro filme, eu entrava ao lado do Mussum e Zacarias. Eu cheguei a procurar os dois na filmagem da cena. Eles vieram na minha cabeça, fiquei emocionado. O diretor falou: 'Vai para frente, vai para frente'. Mas eu acabei não indo e fiquei atrás. Era pra eu estar na frente com o Didi, mas eu não fui", explica o eterno Trapalhão.
Confira a entrevista exclusiva na íntegra:
Teve receio de gravar um sucesso do cinema tão importante na história de "Os Trapalhões"?
Dedé Santana - A emoção no final para mim foi muito forte. Porque eu tinha que entrar no picadeiro e me lembrei que na primeira vez que fizemos isso no outro filme, eu entrava ao lado do Mussum e Zacarias. Eu cheguei a procurar os dois na filmagem da cena. Eles vieram na minha cabeça, fiquei emocionado. O diretor falou: "Vai para frente, vai para frente". Mas eu acabei não indo e fiquei atrás. Era pra eu estar na frente com o Didi, mas eu não fui.
Em todos lugares que eu vou eu me emociono, até com os próprios atores de televisão. O Mateus Solano outro dia me encontrou fazendo reverência. Eu falei: "Que isso Mateus?". Ele respondeu: "Rapaz, você é meu ídolo". A Colin (Letícia Colin), que faz o filme, ficou encantada quando me viu. Isso realmente é emocionante pra gente. Nunca pensei que iria passar por isso na vida.
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O mais estranho é que o Grupo Globo, parceiro de longa data na cobertura dos desfiles das agremiações, até hoje não inviste em nenhum projeto para disseminar nacionalmente o Carnaval carioca. Falta de vontade dos executivos da emissora dos Marinhos ou visão estreita de negócio por parte dos dirigentes das agremiações?
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Dedé Santana - Eu no começo fiquei com muito medo. Mas o Renato (Aragão) me explicou que era o João (Daniel Tikhomiroff) que ia dirigir, eu fiquei tranquilo. Eu já tinha feito dois especiais na Globo com ele e eu sabia que precisava ser um diretor que fosse mais que um diretor, um cara que tivesse uma grande sensibilidade e o João tem isso. A sensibilidade dele ganhou o filme.
Como foram as gravações de "Os Saltimbancos Trapalhões: Rumo a Hollywood"?
Dedé Santana - Foi maravilhoso. A história é diferente mas o ambiente é o mesmo. Eu fui nascido e criado em circo. Eu me emocionei no picadeiro porque eu me lembro da minha família. Agora você imagina estar ali com o Renato Aragão que é meu ídolo também. Eu era mais fãs dos Trapalhões que outra coisa.
Sentiu falta do Zacarias e do Mussum nos sets de filmagens?
Teve outro momento que fez você relembrar dos antigos companheiros?
Dedé Santana - Na hora que joga o macarrão na cabeça do sargento Pincel, eu me lembrei do Mussum. Teve uma cena que roubávamos um frango do patrão e escondíamos debaixo da mesa. Na cena, o Mussum entrou muito rápido e ficou com coxa do frango na mão. Ele era muito esperto e enfiou tudo na boca. Só para não repetir o take. Foi legar ter me lembrado disso.
Houve improvisos no novo "Saltimbancos"?
Dedé Santana - Na cena do início do filme onde o Renato procura implante no meu cabelo, foi quase tudo improviso ali. Eu me segurei para não rir e não estragar. Mas eu fiquei nervoso em cena para não rir e não estragar tudo (risos).
"Os Trapalhões" fez história na televisão. Como é o retorno do público com você?
Dedé Santana - Eu me emocionei outro dia em Porto Alegre quando veio um rapaz com seu filho. Ele me abraçou e chorava muito. Eu disse: "Cara, você está muito emocionado". Ele respondeu: "Dedé, eu tenho que estar assim. Eu era solteiro, casei e tive meu filho. Foi meu filho quem quis te dar um abraço". Isso me emocionou muito e deve acontecer com o Renato também.
Agora minha alegria é estar do lado do Renato Aragão. Pra mim ele é um grande ídolo. O Renato diz que sou sua ferramenta de trabalho e respondo que ele é minha inspiração.
"Belaventura" começa a ser gravada em fevereiro
A equipe da novela "Belaventura", substituta de "A Escrava Isaura" na RecordTV, já entrou em fase de preparação e workshop para a produção. Os atores começam a gravar as primeiras cenas em fevereiro.
Conforme foi adiantado pela coluna em primeira-mão, a trama vai ter uma pegada de humor, inspirado na novela "Que Rei Sou Eu?", grande sucesso da Globo nos final dos anos 80.
Escolas de samba precisam de um canal na TV paga
Os desfiles das escolas de samba do Rio são uns dos maiores símbolos do país ao lado do futebol e do Cristo Redentor. Mas é estranho que, em pleno ano de 2017, não exista nenhum canal de TV paga com conteúdo destinado a uma das maiores riquezas da nossa cultura.
No line up das empresas de cabo é possível achar canal de pescaria, vendas de tapete a canções infantis para bebês adormecerem, mas nada sobre Carnaval. Aliás, com um grande potencial de distribuição fora das nossas fronteiras.
A Globo é uma excelente vitrine para qualquer produto na televisão, mas hoje em dia não é o único caminho para atingir o público, como os canais de vídeo na internet e os aplicativos para celular.
O mundo mudou, a Globo mudou, a mídia passa por transformações, mas escolas de samba pararam no tempo.
Decepção
Lamento que um iniciante apresentador do SBT utilize o pior caminho para chegar a um lugar de destaque na emissora. Mesmo que o resultado disso seja a demissão de profissionais que tenham família para sustentar. Grande decepção!
Eu fico por aqui ou toda hora no Twitter @Sanduba