Publicado em 30/08/2016 às 00:45:07
O primeiro episódio de “X Factor Brasil” nesta segunda-feira (29), na Band, foi ao ar em meio a tantas perguntas que praticamente justificaram a letra do título.
Importado da Freemantle, produtora gigante de realities shows na Europa, o “X Factor” foi criado em 2004 pelo produtor inglês Simon Cowell, antigo jurado do “American Idol” e Midas do show bussiness britânico, que tornou a atração uma febre em várias partes do mundo.
O nome do programa remete àquela característica inexplicável que faz um prodígio ser reconhecido, ou seja, o xis da equação. Não por acaso a atração se vale do bom e velho formato de show de talentos.
Contudo, aterrissando na emissora paulista com certo atraso, já que o próprio programa original mostra sinais de desgaste, o xis da equação (ou da questão) em “X Factor Brasil” se dá para além do palco: afinal, qual seria a novidade neste gênero, apresentado tantas vezes na TV? E indo mais além, por que a Band cometeu erros tão básicos de logística e organização durante a seleção dos candidatos no mês passado? (se for considerado que o formato é comprado pronto, com manual de instruções, pelas emissoras).
Conferindo a estreia, o telespectador tem aquela sensação de familiaridade, graças ao treinamento recebido em anos de relacionamento/torcida com os calouros televisivos, ainda mais sob a batuta dos formatos americanos.
Panorâmicas de filas intermináveis para os testes, candidatos eufóricos sob o sol, discursos de superação ou de realização de sonhos, desfile de tipos bizarros, brincadeiras de bastidores. Jurados que alternam entre os perfis simpático (como o ex-Titãs Paulo Miklos), analítico (o cantor geração-MTV Di Ferrero), farejador de sucesso (o produtor Rick Bonadio) e arrogante (a cantora de axé Aline Rosa).
Cenário ostensivo e apresentadora que torce junto nas coxias (a atriz Fernanda Paes Leme, leve e espontânea), fazem também parte do pacote.
Enquanto não responde completamente a tais questões, “X Factor Brasil” pelo menos cumpriu, em partes, a missão de divertir e de colocar o telespectador no papel de participante e de jurado, sentimento traduzido pelas caras e bocas da plateia no estúdio.
A edição rápida e a objetividade dos jurados oxigenaram a estreia, afastando o programa dos similares na concorrência, tais como “The Voice Brasil” (Globo). O talento insondável do novo produto, aparentemente, é manter este frescor.
Ariane Fabreti é colunista do NaTelinha. Formada em Publicidade e em Letras, adora TV desde que se conhece por gente. Escreve sobre o assunto há sete anos.
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