Publicado em 27/08/2016 às 20:45:40
“Êta Mundo Bom” foi uma novela simples. Sem grandes pretensões e seguindo a mesma cartilha do autor, Walcyr Carrasco. Entre críticas e aplausos, uma coisa é fato: não há como você passar batido a uma novela do autor.
Nesses oito meses em que esteve no ar, ame ou odeie, você parou pra ver alguma coisa da trama. Seja pra criticar, aplaudir ou apenas ter um momento de entretenimento.
Walcyr aparenta ter o tino para o sucesso. Ainda que, como já exemplificado, siga sempre a mesma fórmula: bordões grudentos, personagens simples, histórias previsíveis, repetição de entrechos... Mas, mesmo isso sendo tão conhecido, ainda consegue-se seduzir o público. Só olhar a repercussão que a história teve.
Nesta década, o autor apresentou cinco obras originais. Se adicionar as três reprises do “Vale a Pena Ver de Novo” estreadas de 2011 pra cá, esse número sobe pra oito novelas. Em todas elas, de forma grande ou pequena, o autor conseguiu movimentar público e gerar repercussão em cada uma das faixas horárias que passou.
Se não dá certo de cara, Walcyr não hesita em correr atrás. Nem que pra isso tenha que anular a história principal - caso de “Morde & Assopra” -, ou recorrer a seus truques clássicos - como vimos em “Gabriela” e “Amor à Vida”.
Em “Êta Mundo Bom” vimos todos os seus ingredientes: bordão grudento? Simples: O “Titia” de Sandra (Flávia Alessandra), “Meu nome é Cunegundes” e o “Cegonho” da Mafalda (Camila Queiroz). Personagens simples, mas carismáticos? O Candinho (Sérgio Guizé). Repetição de entrechos? As clássicas guerras de tortas e os inúmeros casamentos desfeitos no altar.
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Sem entrar em méritos de qualidade ou se isso é positivo ou negativo, a constatação é simples. Ame ou odeie, Walcyr sempre consegue mexer com a plateia de alguma forma.
Diogo Cavalcante é formando em jornalismo. Amante de televisão e apaixonado por novelas, fala sobre o assunto desde 2013. É um dos maiores especialistas sobre Classificação Indicativa na internet.