Publicado em 16/03/2016 às 02:48:41
Ao contrário da Record, que terá duas novelas em 2016 com produção terceirizada, os diretores do SBT não pensam em seguir o mesmo caminho para a produção de dramaturgia na emissora.
Numa conversa com a coluna, o diretor de planejamento artístico e criação do SBT, Fernando Pelégio, durante a Rio Content Market, falou sobre o conteúdo audiovisual que aconteceu durante esta última semana no Rio de Janeiro e outros assuntos.
"Neste momento não, vamos seguir o modelo de negócio atual. Se algum momento a gente sentir que é melhor terceirizar, não tem problema em adotar a mudança. Mas por enquanto não tem nada que aponte que terceirizar é melhor", diz o diretor.
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Sobre uma possível transmissão de futebol no SBT, Pelégio contou que só se for exclusivo: "Estamos abertos a oportunidades, mas a gente não quer compartilhar, não queremos a segunda janela, não é interessante para o SBT".
Para o diretor, os filmes ainda terão grande espaço na programação da TV aberta, mas os estúdios não podem querer cobrar os mesmo valores de 20 anos atrás, quando não existia tantas plataformas para exibição.
Fernando Pelégio também criticou a restrição de publicidade nos programas infantis. "Nós não vamos abandonar as crianças. Mas foram as restrições comerciais que levaram a Globo e a Record a abandonarem o conteúdo infantil, que é um pecado. Se o SBT abandonar a programação para as crianças, praticamente nenhuma tevê aberta vai entreter a criança. Com isso, ela vai começar a assistir conteúdo adulto, será que isso é legal? Na minha concepção é um erro essas amarras que estão criando no merchandising infantil. O efeito colateral é você colocar a criança que não vai deixar de assistir a TV aberta, consumindo produtos que não são destinados à elas, é uma pena. Ao invés de estarem fazendo um bem, é um mal danado essas amarras comercias", finalizou.