Publicado em 04/09/2013 às 14:37:46
Passados alguns meses da exibição de “Amor à Vida”, dá para perceber – e é interessante notar isso – que os protagonistas da novela poderiam ser outros personagens da mesma, menos justamente quem são, de fato, as estrelas: Paloma (Paolla Oliveira), Bruno (Malvino Salvador) e Paulinha (Klara Castanho) não agradaram. Isso é um fato.
Bastam poucos segundos para se lembrar que César (Antonio Fagundes) e Aline (Vanessa Giácomo) roubaram a cena, ou mais do que isso: roubaram a novela inteira para eles. Ambos os personagens são tão complexos que se tornaram capazes de chamar quase toda a atenção do telespectador e destacar também os que estão os rodeando.
O drama da traição e o desenrolar desta história, com Pilar (Susana Vieira) descobrindo ter sido enganada há tanto tempo, sem sombras de dúvida se tornou o “carro-chefe” do folhetim. O dono do hospital San Magno conseguiu estruturar a novela e ser indispensável de tal maneira que sua morte, outrora confirmada, hoje seria um absurdo, um crime contra a própria história.
E isso é só o começo do que Aline ainda fará nessa novela e o quanto essa personagem marcará a carreira da atriz. É esperar pra ver. Onde está Félix? Foi ofuscado por César. Onde está Paloma? Foi apagada pelos pais.
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Tudo isso só mostra que, se por um lado a história principal foi prejudicada por uma sequência de equívocos do autor, ao deixar quase nula a maturidade de Paloma e criar uma antipatia da mocinha com o público, outro núcleo se fortaleceu e, hoje, se mostra muito mais interessante do que qualquer outra história do folhetim.
É inegável, indiscutível e realidade: “Amor à Vida” tem dono e o público sabe quem é.
Comente o texto no final da página. E converse com o colunista: brenocunha@natelinha.com.br / Twitter @cunhabreno
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