Publicado em 09/04/2013 às 10:21:55
Há exatos dois anos, a Record inaugurou um espaço com três mil metros quadrados de área construída em Ribeirão Preto, no interior de SP. É o maior complexo jornalístico da emissora, fora, é claro, da cabeça de rede.
A inauguração contou com a presença do governador do Estado, prefeita, secretários da cidade, além de artistas da própria Record, e o presidente, Alexandre Raposo.
Geraldo Alckmin disse na ocasião que o novo complexo provocaria uma "mudança de geografia do jornalismo" e obviamente todos foram unânimes em elogiar o canal pela investida na cidade de Ribeirão Preto, que gerou empregos, renda e deu uma aquecida no mercado que estava um pouco estagnado por aquelas bandas.
O complexo teve um investimento estimado em R$ 10 milhões e conta com quatro andares e integra departamentos financeiro e pessoal, marketing, programação, informática, comercial, operacional e uma newsroom. O quarto andar, que seria destinado ao crescimento da própria emissora, não foi sequer inaugurado.
Na última semana, o clima por lá não foi dos melhores: extremamente sepulcral e lutuoso com a demissão de 13 funcionários, sendo nove do operacional (cinegrafistas e editores de imagens), três editores e uma repórter. Os programas “Agro Record” e o “Direto da Redação” foram limados do ar. A insatisfação nos bastidores da emissora é total com a falta de material para trabalhar (ultrapassados e sucateados) e com o corte de horas extras sem prévio aviso.
Houve até mesmo o risco do principal telejornal da casa, o “SP Record”, não ir ao ar na última semana.
O NaTelinha procurou a Record em Ribeirão Preto para falar sobre o caso, mas a filiada nos orientou a falar com a cabeça de rede, em São Paulo, que por sua vez disse que o canal de Ribeirão é quem deveria falar.
Esse tipo de situação empobrece a região, que conta com uma afiliada da Globo muito forte, a EPTV, e a TV Clube, da Bandeirantes - esta última, contudo, apresenta uma maneira de como não se fazer jornalismo em hipótese alguma (seu principal telejornal tem a audácia de fazer merchandising de um produto contra varizes em meio à seu conteúdo, inadmissível o quanto mesclam publicidade e informação). Já o SBT permanece no total ostracismo, com programas estruturalmente fracos. O SBT de Ribeirão, diga-se de passagem, é emissora própria.
O jornalismo regional está em frangalhos. Boni já dizia que o caminho da televisão, e principalmente do jornalismo, é a regionalização. Afinal, um acidente na esquina da rua da tua casa é mais importante que a guerra do Vietnã.
Contatos do colunista: thiagoforato@natelinha.com.br - Twitter: @Forato_
Vilã não morreu
Mulheres de Areia: Isaura tem reencontro emocionante com Raquel
Estreou na TV aos 7
Lembra dele? Ex-ator mirim, Matheus Costa virou galã e bomba na web
Em baixa
Análise
Opinião
Coluna Especial
Exclusivo
Exclusivo
Opinião
Opinião
Exclusivo
Briga boa
Opinião
Opinião
Coluna do Sandro
Opinião
Aos fatos
Coluna do Sandro
Opinião
Opinião
Exclusivo
Opinião