Publicado em 07/01/2012 às 17:13:11
O ano de 2012 está começando e a Record está com seu cronograma atrasado no campo da dramaturgia. Algumas promessas feitas em 2011 para ocorrerem ainda naquele ano estão longe de serem cumpridas. Baixas importantes estiveram perto de ocorrer, outras ainda são consideradas iminentes e o mal aproveitamento de profissionais continua.
Em 2011, Hiran Silveira, diretor geral de dramaturgia, afirmou que no segundo semestre o RecNov estaria com quatro novelas em produção - "Vidas em Jogo", "Rebelde" e suas substitutas. O ano terminou, ambas continuam em produção e as substitutas só começarão a serem gravadas neste ano.
Quanto a "Vidas em Jogo", a substituta será "Máscaras", de Lauro César Muniz, que somente agora está em ritmo avançado de pré-produção. O elenco já foi totalmente escalado e as primeiras cenas deverão ser rodadas em breve. A estreia deverá ocorrer em abril.
Já quanto a "Rebelde", a emissora preferiu prorrogá-la por mais uma temporada. A banda pode ser considerada um sucesso, maior inclusive que a audiência do folhetim. "Rebelde" tem médias que oscilam entre 6 e 9 pontos decorrentes, em grande parte ,das excessivas mudanças de horário.
Mesmo que o Ibope não faça a novela de Margareth Boury um grande sucesso, várias questões pesaram para que a Record mantivesse o folhetim no ar. O licenciamento dos produtos seria fatalmente atingido com o fim da novela, o que acarretaria também em menos shows e menos divulgação.
Isso sem falar que "Rebelde" não é considerada uma novela de alto orçamento. Sequer uma vez por mês há gravações externas e os custos com cenários e cidade cenográfica, que serão mantidos ou no máximo reformados, foram diluídos ao longo desses últimos nove meses. Qualquer investimento que seja feito na próxima fase sairá mais barato que o de uma nova novela.
Além disso, a Record ainda encontra problemas para manter seu casting. Como se não bastassem as saídas de atores em 2010, que foi um pouco compensada pela chegada de nomes como Beth Goulart, Betty Lago, Paulo César Grande e a volta de Petrônio Gontijo, roteiristas chegaram muito perto de deixar a casa.
Esse foi o caso de Renê Belmonte, colaborador de "Rebelde" e profissional de respeito no cinema pelos filmes "Se Eu Fosse Você" e "Assalto ao Banco Central". Renê chegou a ter sua saída anunciada e Hiran Silveira nada tinha feito para segurá-lo até então. Sabe-se lá por qual motivo, Renê acabou recebendo uma nova proposta e acabou ficando. O mesmo ainda não se pode dizer de Cristianne Fridman, que se chegou a falar que teria até pedido rescisão de seu contrato. Cristianne é uma das autoras de maior prestígio na Record, ainda mais pelo alto Ibope alcançado por trabalhos como "Bicho do Mato", "Chamas da Vida" e agora por "Vidas em Jogo".
Por fim, ainda há casos na dramaturgia da Record de mal aproveitamento de profissionais. Nomes como os de Mylla Christie e Juliana Silveira nunca mais foram citados. Juliana certamente tem contrato, mas de Mylla pouco se sabe.
Silvia Pfeifer também está há dois anos longe das novelas e ainda não há previsão para o seu regresso. Já quanto aos novelistas, há desperdícios de talento. Ecila Pedroso, colaboradora de Walcyr Carrasco em "Fascinação" e com bom currículo no SBT, estava até pouco tempo atrás escrevendo a mal sucedida "Marcas da Vida" em vez de ao menos ter um cargo de colaboradora no RecNov.
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