NaTelinha Talk

O deslize que fez Christiane Pelajo ficar com medo após anúncio da morte do Papa

Jornalista expôs lição que aprendeu em 2005


Christiane Pelajo no NaTelinha Talk, de roupa rosa e cabelo solto, falando em microfone
Por Jéssica Alexandrino

Publicado em 02/12/2025 às 19:54,
atualizado em 02/12/2025 às 19:58

Christiane Pelajo participou do NaTelinha Talk desta terça-feira (2) e revelou que aprendeu uma lição ao cobrir a morte do Papa João Paulo II, em 2005. A jornalista, que na época estava na GloboNews, não conseguiu segurar a emoção ao ver uma multidão de pessoas se despedindo do líder da Igreja Católica em frente à Basílica de São Pedro, no Vaticano, e ficou preocupada com uma possível repercussão negativa, mas foi elogiada por seus superiores na emissora.

"Tinham muitos brasileiros lá, parou o mundo. Era um papa queridíssimo, ele tinha vindo três vezes ao Brasil. [...] Eu me lembro muito bem que eu estava na praça, em frente à Basílica, a praça entupida de gente quando o corpo dele passou do meu lado e eu estava ao vivo", lembrou.

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A apresentadora seguiu o relato: "Foi uma das primeiras vezes que eu embarguei minha voz ao vivo. Naquela época, em 2005, era quase impensável um jornalista se emocionar no ar".

"Eu me emocionei e eu me lembro que quando terminou essa transmissão ao vivo fiquei super preocupada, liguei para o Brasil, falei com a minha diretora 'ai, me emocionei, como é que foi?'. Ela respondeu 'foi maravilhoso, porque o público se emocionou com você'", contou Christiane Pelajo, que também compartilhou uma história de sua bisavó.

Christiane Pelajo repassa lição

Christiane Pelajo revelou no NaTelinha Talk que a lição que aprendeu ao cobrir a despedida do Papa João Paulo II é pauta em seus cursos de comunicação até hoje. A veterana explica aos alunos que eles podem mostrar que são humanos porque isso ajuda a construir uma ligação com quem está ouvindo.

"Eu dou aula de comunicação, de oratória, para que as pessoas melhorem a apresentação delas, a performance delas na frente de jornalistas. Algo que eu bato muito na tecla é o seguinte: a perfeição na comunicação afasta, a vulnerabilidade aproxima", ensinou.

A jornalista completou: "Quando você se emociona no ar, você cria empatia. As pessoas falam 'nossa, ela é humana, ela também se emociona'. Para mim, aquele momento foi uma aula. Quando essa minha diretora falou 'foi maravilhoso, você criou conexão com o telespectador', eu aprendi, foi uma lição".

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