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Natália Ariede revela os motivos que a levaram a aceitar o convite da Times Brasil CNBC

Em entrevista exclusiva, Natália Ariede também conta como tem sido sua adaptação ao jornalismo econômico após a maternidade


Natália Ariede de cabelo preso na bancada do telejornal Money Times Brasil
Natália Ariede no comando do Money Times Brasil - Foto: Reprodução
Por Sandro Nascimento

Publicado em 20/08/2025 às 13:00,
atualizado em 20/08/2025 às 14:20

O Times Brasil CNBC ganhou em 2024 o reforço de Natália Ariede, que assumiu a bancada do Fast Money, após do um período dedicado à maternidade e projetos pessoais, entre eles o podcast Você Não É Todo Mundo. Em entrevista exclusiva ao NaTelinha, a jornalista, que antes trabalhava na Globo, revelou os motivos que a levaram a aceitar o convite do canal de notícias econômicas e contou como tem sido sua adaptação à nova editoria.

“Enxerguei a oportunidade rara de participar do nascimento de uma emissora com uma marca internacional forte, reconhecida pelo jornalismo de qualidade, agora com um olhar voltado à realidade brasileira”, explica a Natália Ariede.

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A transição para o jornalismo de negócios, após 17 anos na Globo em telejornais generalistas, como SP TV, Bom Dia São Paulo e Jornal  Nacional, trouxe desafios e aprendizados diários. Natália destacou que sua experiência anterior a ensinou a dialogar com diferentes públicos e a traduzir temas complexos para uma linguagem acessível.

“A cobertura que fazemos no Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC vai muito além das finanças de grandes empresas. Buscamos impactar tanto o "dono da pizzaria" quanto o CEO de uma fintech. O foco é uma linguagem acessível, traduzindo termos, se for necessário, mas também aprofundando algumas camadas nas conversas”.

Entrevista completa de Natália Ariede

O que te motivou a aceitar o convite do Times Brasil especialmente após um período dedicado a projetos pessoais?

Natália Ariede - Aceitei o convite do Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC porque enxerguei a oportunidade rara de participar do nascimento de uma emissora com uma marca internacional forte, reconhecida pelo jornalismo de qualidade, agora com um olhar voltado à realidade brasileira.

Após um período dedicado a projetos pessoais e à maternidade, eu sentia vontade de retomar a comunicação em um ambiente que valorizasse conversas construtivas e o bom jornalismo. Fazer parte de uma equipe comprometida com responsabilidade e inovação, cobrindo negócios com propósito e profundidade, tem tudo a ver com o estilo de comunicação que escolhi exercer — aquela que impacta as pessoas de verdade, sabe? Com informações construtivas, relevantes e para decisões melhores.

Atualmente apresento o Fast Money Times Brasil, de Segunda a Sexta, das 13h às 16h, em parceria com Renan de Souza, diretamente de Abu Dhabi.

Como foi o processo de adaptação ao jornalismo de negócios, considerando sua experiência anterior em telejornalismo mais generalista?

Natália Ariede - A migração para o jornalismo de negócios traz desafios, exige dedicação e sinto como uma construção, com aprendizados diários. Percebo que minha bagagem no jornalismo generalista me ensinou a dialogar com diferentes públicos e a traduzir temas complexos para uma linguagem acessível.

No Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC, o compromisso é justamente tornar o universo dos negócios compreensível para todos — do microempreendedor ao CEO, e ao cidadão comum que também é impactado diariamente pelas decisões econômicas.

Aprender a lidar com indicadores, cenários financeiros e políticas econômicas agregou muito à minha bagagem, ampliando o olhar crítico sobre como essas pautas se conectam ao dia a dia das pessoas.

Natália Ariede revela os motivos que a levaram a aceitar o convite da Times Brasil CNBC

Como você enxerga o papel do jornalismo econômico na formação da consciência crítica do público?

Natália Ariede - Acredito que o jornalismo econômico é essencial para fortalecer a consciência crítica da população. No Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC interpretamos os movimentos do mercado, explicamos decisões econômicas, mostramos como políticas impactam o cotidiano e assim ajudamos o público a fazer escolhas mais conscientes. Ao ampliar o acesso à informação de qualidade, sem barreiras técnicas ou elitismos, o jornalismo econômico democratiza o conhecimento, empodera o cidadão e contribui para uma sociedade mais justa e informada.

Como o Time Brasil se diferencia dos outros canais econômicos?

Natália Ariede - A cobertura que fazemos no Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC vai muito além das finanças de grandes empresas. Buscamos impactar tanto o "dono da pizzaria" quanto o CEO de uma fintech. O foco é uma linguagem acessível, traduzindo termos, se for necessário, mas também aprofundando algumas camadas nas conversas.

E a economia fazendo parte, claro, mostrando como ela afeta diretamente todos os brasileiros. Nossa programação é multiplataforma, com conteúdo ao vivo e conectado a uma rede global de jornalismo consolidada há décadas.

Então, no Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC carregamos essa tradição ao mesmo tempo em que estamos inseridos num ambiente de inovação tecnológica, com uma equipe diversa, acostumada a tratar assuntos econômicos sem perder o olhar humano e nacional sobre os temas.

Você acredita que o jornalismo pode ser imparcial ao cobrir temas econômicos que afetam diretamente interesses políticos e corporativos?

Natália Ariede - A imparcialidade é um objetivo ético central no jornalismo, mas sabemos que temas econômicos frequentemente cruzam interesses políticos e corporativos muito fortes.

O ideal é sempre buscar múltiplas fontes, transparência na apuração e apresentar diferentes pontos de vista, fornecendo ao público as informações necessárias para formar sua própria opinião. A cobrança por equilíbrio precisa estar na rotina, reconhecendo limitações e enfrentando a tarefa de informar com honestidade, mesmo diante de pressões externas.

Como a maternidade influenciou sua visão sobre o mundo e sobre o papel do jornalismo na sociedade?

Natália Ariede - A maternidade transformou minha percepção sobre o mundo e sobre minha atuação como jornalista. Passei a enxergar cada pauta com mais empatia e responsabilidade, sabendo o quanto as decisões políticas e econômicas impactam famílias e o futuro das próximas gerações. Tornei-me ainda mais sensível às histórias humanas por trás dos números — seja numa pauta sobre preços de gás ou sobre empreendedorismo feminino.

 Esse olhar mais atento à realidade das mães, das crianças e das famílias em situações distintas reforçou minha missão e minha meta de fazer um jornalismo que não julga, mas escuta, aprende e informa de maneira acolhedora e transformadora.

Como é Natália Ariede fora da tela?

Natália Ariede - Fora da tela, sou mãe do Vicente e da Martina, apaixonada por contar histórias também na rotina da vida real. Gosto de momentos em família e prezo por buscar um equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, mesmo que às vezes tenha que derrubar um ou outro pratinho. Gosto de ler, de viajar, de arrumar um tempinho pra organizar a casa - mesmo que dure pouco, sabe como é casa com crianças.

Sou sócia de projetos ligados à infância e parentalidade, e acredito muito no poder das conversas sinceras — seja nas mídias tradicionais, nos podcasts ou nos encontros informais do dia a dia. A Natália fora do ar é curiosa, inquieta, não tenho medo de tentar nem de errar. Por isso me coloco sempre aberta a novas experiências, aprendizados e boas histórias para compartilhar.

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