No SBT, Geraldo Luís se irrita com pergunta sobre morte de Marcelo Rezende: "Me respeita"
Apresentador também falou de Geisy Arruda e das dificuldades que viveu com a mãe em entrevista ao No Alvo
Publicado em 05/08/2025 às 15:18,
atualizado em 05/08/2025 às 15:34
Geraldo Luís surgiu sem filtros em entrevista ao No Alvo na última segunda-feira (4). O novo contratado do SBT revisitou a carreira, falou das dificuldades que passou ao lado da mãe, morta em 2007, e encarou os mais polêmicos questionamentos sobre as suas ações, inclusive envolvendo o amigo Marcelo Rezende (1951-2017).
"Toda dor que a gente passou, nenhuma dor a gente esquece. A dor que ficou em mim foi a dor da fome. A dor de uma aprendizagem enorme de quando a gente morava naquele prostíbulo. Mas tudo me serviu como aprendizagem. Depois em Limeira, para honrar a minha vitória, eu fundei a Casa da Sopa, que dava comida para moradores de rua. Criamos uma escola de alfabetização para senhoras analfabetas e [que oferecia] corte de cabelo de graça para os andarilhos. Comprei 30 computadores e fizemos uma escolinha de informática para crianças", recordou.
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"'Ai, Geraldo, como você é bonzinho'. Não! É porque a vida vai cobrar da gente. Que instrumento você é de Deus na Terra? Você só ganha dinheiro? Eu nunca me importei com fama, nunca precisei de fama. Reconhecimento? Eu adoro reconhecimento. Estou com saudade de voltar para a televisão. Esse cara é o filho da Olga, é o filho da faxineira. Que foi muito humilhado por causa de comida. E nós fomos pessoas que fomos muito ajudados. Então, eu só devolvi para a vida o que a vida me deu", declarou Geraldo Luís.
Questionado se foi iludido no amor, o jornalista se irritou. "Não entendi a pergunta, mas, assim, fui casado 14 anos, tenho o João Pedro, que é o fruto maravilhoso desse lindo relacionamento. Mas a gente vai se acostumando sozinho. Quem é que não foi enganado? A maioria das pessoas de televisão são enganadas. A fama é muito perigosa. Eu nunca comprei amor. Ah, você já namorou novinha? Já! Quem é que não gosta de novinha? Ué, as coroas gostam dos novinhos. Tem muita coisa de interesse. Hoje nós vivemos num mundo de interesses, de troca de favores, na cama e fora da cama", disparou.
Geraldo também se incomodou ao ouvir que Geisy Arruda falou que eles não tiveram química. "Tem que dar risada! Ela sabe que não teve nada, mas se tivesse tido, qual o problema? Eu transo com quem eu quero. Eu tr*po com quem eu quero. É a minha vida, sou solteiro. Não estou enganando ninguém. Já estava solteiro", reclamou.
"Na época tinha o Geraldo Brasil, e nós demos o furo de levar a menina do vestido rosa lá. A Geisy sempre foi marqueteira. E outra, o que essa garota fez com a imagem dela foi incrível. Mas não tivemos nada, nunca tivemos nada. É assunto velho que vocês gostam de ficar marretando só. Tudo bem que esse programa aqui tem que ter audiência, vai ter. Desejo sorte ao SBT, eu torço. Mas é mentira isso aí. Teve nada. Nem devagar, nada", acusou.
Geraldo Luís explode ao ser acusado de se fazer de vítima
No programa, Geraldo Luís também foi questionado sobre o fato de atribuírem a ele a decisão de Marcelo Rezende de desistir do tratamento convencional do câncer e se isso não seria uma forma de se vitimizar diante da opinião pública.
"Irmão, me respeita. Que vitimismo? Todo mundo sabe do meu amor pelo Marcelo. Todo mundo sabe que ele resolveu fazer um tratamento e quando eu falei com ele dentro do apartamento daquele picareta do Lair Ribeiro, eu falei: 'Marcelo, por favor, vamos fazer...'. 'Quieto ou você está comigo ou você não está!'. Já contei isso. O tratamento dele foi uma escolha dele. Se você que está me vendo agora, se você descobre que está com câncer, com uma doença terminal, a escolha de como morrer será sua. A escolha do seu tratamento será sua, será minha", se defendeu.
"Ele escolheu o tratamento alternativo. A família me culpou, todo mundo. Não vou ficar falando de novo isso aqui. O Brasil inteiro já sabe. Agora falar de vitimismo, eu preciso de vitimismo do quê? Uma pergunta indelicada e desnecessária", detonou Geraldo.
