Alex Escobar conta reação com convite para o Fantástico: "Assustadão"
Jornalista demorou para dar a sua cara ao quadro por causa da forte presença do Tadeu Schmidt
Publicado em 06/08/2023 às 10:00
Jornalista, 48 anos, nascido em Bangu, zona Oeste do Rio de Janeiro, Alex Escobar vive um sonho nunca sonhado de tão ousado desde que entrou para a equipe do Fantástico, em 2021. Em conversa exclusiva com o NaTelinha, o profissional confessou ter levado dois choques. O primeiro pela notícia de que Tadeu Schmidt estava deixando o programa dominical para apresentar o Big Brother Brasil. Já o segundo veio três dias depois, com o comunicado de que ele é quem ia substituir o colega.
"Não, eu não esperava! Fiquei meio "assustadão", porque olha o tamanho disso, né. O Tadeu [Schmidt] era uma referência. Eu fiquei viúvo do Tadeu. [risos]. Entre tantas coisas geniais que ele fez no Fantástico esteve a relação com os cavalinhos. Durante um tempo, foi um desafio muito grande. Deu nervoso!", recorda.
"Senti a responsabilidade, entrei numa de ver como o Tadeu fazia e eu não estava conseguindo me desprender do jeito dele. Virou uma referência grande demais! Aí, eu falei: 'Não! Agora eu preciso não ver mais o Tadeu fazendo, me descobri com eles aqui... Pô, os caras [cavalinhos] me ajudaram demais!", admite.
Questionado se algum dia ele se viu nesse lugar onde está hoje, Alex garante que não. Para o jornalista, fazer parte do Fantástico era algo tão distante que nem chegou a passar pela sua cabeça.
"O Fantástico é muito mais do que eu sonhei. Não foi uma coisa que, lá atrás pensei: 'Um dia, eu vou estar no Fantástico'. Eu nunca tive essa pretensão. Pra mim, é um presente todo o domingo estar aqui, uma consagração profissional. É mais do que um sonho realizado, porque eu nem ousei sonhar isso", brinca.
Sobre o que é o Fantástico, Escobar responde de forma sublime. "O Fantástico é um pouco retrato do que é a vida. Uma hora você está vivendo um grande drama, em outra você está super feliz, dançando e cantando. De repente, você está curtindo alguma coisa que tenha a ver com cultura. Enfim, os altos e baixos que a vida nos traz", filosofa.
Já sobre encerrar o programa dominical com o melhor do futebol, Alex sente a responsabilidade. "Você termina o domingo abrindo a sua cabeça pra começar mais uma semana de trabalho. O Fantástico é a sua última companhia do domingo. O domingo inicia a semana, teoricamente. Mas eu acho que a gente fecha a semana com o Fantástico. E respira pra mais uma", opina.
Alex Escobar diz que Fantástico fez parte também da sua formação musical
O Fantástico estreou na TV Globo no dia 5 de agosto de 1973. Estando há 50 anos no ar, a revista eletrônica tem um verdadeiro acervo de matérias e quadros especiais em nossa memória.
Com Alex Escobar, claro, não podia ser diferente. Perguntado sobre um momento marcante nessas cinco décadas de sua existência, o jornalista responde fazendo uma piadinha por causa da sua idade [48 anos]. "Eu tenho quase a idade do Fantástico. [risos]", pontua.
"Eu gosto muito de música, e me marca muito os lançamentos musicais que aconteciam no Fantástico. O que tinha de mais importante tocava no Fantástico. Quando um artista lançava algum trabalho, o clipe no Fantástico era pra divulgar aquela música. Só depois disso é que começava a tocar nas rádios. E, aí, estourava depois. Sucesso certo, né?", relata.
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"As bandas, os intérpretes que eu gostava, eu parava pra ver. Uma banda que eu me amarro é a Blitz. Lembro do 'Weekend': 'Quero passar um weekend com você"'; que era super colorido, engraçado, tinha um astral incrível... Eu lembro que fui pesquisar o que era 'weekend: 'Pô, fim de semana!' Fiquei prestando a atenção na letra... Enfim, o Fantástico me acompanhou muito na minha formação musical também", confessa.
Escobar conclui nossa conversa listando no que o Show da Vida se diferencia dos demais. "Primeiro, eu acho que a qualidade. Eu sou muito fã da equipe que faz o Fantástico. Acho um trabalho profissional sem igual no Brasil. O que há de melhor em comunicação e jornalismo. Então, eu acho que é uma referência pra todo mundo", elogia.
