Investigação

Jornal da Globo interrompe Travessia para corrigir informação do JN sobre Bolsonaro

Ex-presidente será investigado por envolvimento intelectual nos atos de Brasília no último dia 8


Renata Lo Prete na condução do plantão do Jornal da Globo
Renata Lo Prete na condução do plantão do Jornal da Globo - Foto: Reprodução/Globo
Por Daniele Amorim

Publicado em 13/01/2023 às 22:57,
atualizado em 13/01/2023 às 22:57

O Jornal da Globo desta sexta-feira (13) foi ao ar durante o comercial deTravessia para corrigir uma informação divulgada pelo Jornal Nacional a respeito do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Na entrada ao vivo de Cláudia Bomtempo, a repórter afirmou para Renata Vasconcellos que o ministro do STF, Alexandre de Moraes, ainda não havia decidido se o político seria investigado por envolvimento intelectual por incitação aos atos de Brasília, em que manifestantes bolsonaristas invadiram a praça dos Três Poderes contra a diplomação de Lula. No entanto, o juiz já havia se pronunciado com o aval de que político deve ser averiguado a respeito do que aconteceu no último domingo (8). 

Pouco antes das 22 horas, Renata Lo Prete entrou ao vivo no estúdio do Jornal da Globo com a correção. "A informação correta é que o ministro do Supremo, Alexandre de Moraes, aceitou o pedido da Procuradoria-Geral da República e incluiu o ex-presidente Jair Bolsonaro no inquérito que investiga os suspeitos de autoria intelectual e incitação aos atos terroristas do domingo passado em Brasília", explicou a jornalista. 

Em seguida, Cláudia Bomtempo retornou de Brasília para dar detalhes sobre o pedido da Procuradoria Geral da República que foi acatado por Moraes. "A informação correta é que o ministro Alexandre de Morais atendeu, sim, a um pedido da PGR e determinou que Bolsonaro seja incluído em uma investigação que está na corte por está no crime", reiterou. 

"Bolsonaro será investigado no âmbito de uma apuração pedida pela Procuradoria, que tem como alvo instigadores e autores intelectuais dos atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro. No documento, a Procuradoria solicitou a inclusão de Bolsonaro como investigado em um dos sete inquéritos apresentados à corte para apuração dos atos do último domingo. No caso específico do ex-presidente, o Ministério Público usou como base a representação de 79 procuradores".

Cláudia Bomtempo

Pelo menos, por enquanto, Bolsonaro será investigado por fazer uma publicação falsa no Facebook logo após o resultado das eleições presidenciais, em que Lula venceu o segundo turno com 50,8% os votos. Na postagem, o ex-presidente afirma ter sido o verdadeiro . "A Procuradoria entende que há conexão entre o que foi relatado por Bolsonaro e o que está sendo investigado no inquérito sobre os instigadores", finalizou Cláudia. 

 

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