Câmera Record exibe imagens raras em homenagem aos 80 anos de Roberto Carlos
Cantor participou de muitos programas da emissora no passado
Publicado em 17/04/2021 às 11:30
O rei Roberto Carlos será homenageado pelo Câmera Record, neste domingo (18), mostrando a trajetória do cantor ao longo dos seus 80 anos. O artista fará aniversário na próxima segunda-feira (19) e a emissora preparou um material com todos os detalhes da vida dele. O grande diferencial do especial vai ser cenas raras do acervo da Record, que o público não vê há muitos anos.
Roberto Carlos participou de diversos programas da Record, como o Jovem Guarda, que fez muito sucesso em todo país entre 1965 e 1968. Aparecem ao lado dele, durante as gravações, personalidades históricas da música e TV brasileira, como Erasmo Carlos, Silvio Santos, Jô Soares, entre outros.
Um dos momentos que o telespectador poderá acompanhar é o aniversário de 25 anos dele, em 1966. Com plateia cheia, bolo e cercado de muitos amigos, a festa ocorreu na Record e é guardada nos arquivos da emissora até os dias de hoje.
"Ele é muito simples. Eu gostava de ficar perto dele. Era só risada, só piada!", conta o músico Caçulinha, que participou da festa e relembrou os detalhes daquele dia em uma entrevista exclusiva ao programa.
O Câmera Record ainda mostrará entrevistas exclusivas com profissionais que conviveram com o artista, como o diretor Nilton Travesso. O jornalista Flávio Ricco também dará um depoimento, explicando o motivo do rei ser tão importante para a TV brasileira.
Roberto Carlos e Silvio Santos
Em 1976, Roberto Carlos participou do Programa Silvio Santos e se mostrava uma personalidade madura. Na época, o apresentador questionou como o músico lidava com as críticas e o cantor demonstrou que costuma tirar proveito de algumas análises. “Quando eles são negativos, a gente analisa qual foi a intenção do comentarista, no caso. Quando ele é construtivo, a gente aproveita a crítica”, declarou ele.
“Era uma época bonita, em que a televisão tinha um certo romantismo. Era uma coisa ingênua, um humor inocente, não tinha violência”, comenta Nilton Travesso, que trabalhou na Record na década de 1970.