Abriu o jogo

Datena critica governo por demora para comprar vacinas

Apresentador deu sua opinião sobre a falta de vacinas no Brasil


Datena no Brasil Urgente
Datena criticou a demora pelas vacinas - Foto: Divulgação

José Luiz Datena criticou o governo Bolsonaro por causa da demora para comprar vacinas contra a Covid-19. O apresentador do Brasil Urgente desabafou nesta sexta-feira (19) com a demora para imunização em massa em todo o país. Não é a primeira vez que o jornalista desaprova o comportamento do presidente e sua equipe durante a pandemia do novo coronavírus.

"Nós demoramos demais para comprar vacinas. Por que o Ministério da Saúde não comprou antes? Não adianta anunciar 538 milhões de doses porque não tem vacina pra comprar. Adianta comprar agora? Por que não comprou lá atrás? Por que não comprou em novembro?”, disparou o comunicador.

Na semana passada, Datena criticou Paulo Guedes por causa do aumento dos preços de alimentos e a nova cota do auxílio emergencial. “Eu não tenho nada pessoal contra o ministro Paulo Guedes, mas também não tenho nada a favor, porque eu não sou amigo dele”, declarou na ocasião.

“Não sou nada. Eu acho que o ministro da Economia pisa na bola e governa pra rico, e não pra pobre. Eu disse isso para o presidente Bolsonaro, inclusive em entrevista. Eu acho que ele fica segurando (dinheiro para o povo)”, explicou o apresentador.

“O auxílio emergencial que ele propôs na primeira onda foi de R$ 200 e não tinha nem inflação, nem o dólar estava nesse preço de hoje. Agora, ele propôs R$ 250 e a câmara (dos deputados), ao invés da outra vez forçar a barra, agora é base do governo. Paulo Guedes mandou fazer porque não queria que houvesse a oposição dentro da câmera”, analisou o jornalista.

Datena defende jornalistas

Em agosto do ano passado, Datena se revoltou contra o presidente Jair Bolsonaro, que xingou jornalistas de "bundões". “O senhor presidente da República, pelo cargo que eu respeito, e respeito até o presidente Bolsonaro, porque eu gosto dele, ele abre um caminho de duas mãos, porque não pode ofender qualquer cidadão brasileiro da forma como ofendeu, seja ele da imprensa ou não”, iniciou na época.

“Eu, por exemplo, sou do jornalismo e não sou bundão, senhor presidente Bolsonaro. Eu não sou bundão. Agora, o senhor me dá o direito de chamar o Jair de bundão. Então bundão é o Jair. Bundão é o senhor!", criticou ao vivo.

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