Após comentar que o "choro é livre" sobre restrições, Maju Coutinho pede desculpas
Jornalista pediu desculpas sobre expressão dita ontem (17)
Publicado em 18/03/2021 às 14:00,
atualizado em 18/03/2021 às 14:36
Maju Coutinho se retratou no Jornal Hoje desta quinta-feira (18) após dizer que o "choro é livre", sobre as restrições impostas Brasil afora. "Me desculpo pela expressão de ontem", disse a apresentadora. "Elas [restrições] são necessárias pra evitar o colapso do sistema de saúde", explicou.
"Mas entendo perfeitamente a dor dos pequenos e médios empresários que são obrigados a manter os negócios fechados. E você é testemunha de que ontem mesmo exibimos uma longa reportagem sobre o assunto. E ao final dela eu disse assim: 'Desejo também agilidade do governo e do congresso pra atender aos empresários e famílias que estão aguardando o auxílio emergencial'", frisou.
Na tarde de ontem, Maju noticiou o aumento de restrições que governadores e prefeitos estão promovendo em todo o Brasil e afirmou que não dá para a população reclamar. Durante seu discurso, ela usou o termo “o choro é livre” e se tornou um dos principais assuntos das redes sociais, causando polêmica entre os internautas.
uessobe
Maju Coutinho deu o que falar na web
“Os números da pandemia não param de subir e as medidas restritivas de circulação estão se espalhando. Os especialistas são unânimes que essas são medidas indispensáveis agora para conter a circulação do vírus. O choro é livre, não dá pra gente reclamar”, declarou a jornalista no noticiário de ontem, justificando a expressão.
Não foi a primeira vez que um discurso de Maju Coutinho repercutiu nas redes sociais. No ano passado, a apresentadora noticiou a explosão que ocorreu no Líbano e a morte de George Floyd. Ela desabafou nas redes sociais e ganhou o apoio dos internautas.
"Mais um dia, senhoras e senhores. E que dia: explosão impressionante no Líbano; vídeo que mostra George Floyd já rendido, suplicando e mesmo assim tratado como barata por quem se diz humano e defensor da lei e da ordem; quem deveria cuidar do meio ambiente ignorando meta de redução de desmatamento. Que ano, gente!", escreveu na ocasião.