Esculacho em público

Jair Bolsonaro detona William Bonner: "Maior canalha que existe"

Felipe Neto também foi criticado pelo pesidente


Montagem de Jair Bolsonaro rindo e William Bonner no JN
Bolsonaro detonou William Bonner. Foto: Reprodução

Jair Bolsonaro, durante conversa com apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada, em Brasília, na manhã desta quinta-feira (7), atacou a imprensa e acabou detonando William Bonner. O presidente chamou o apresentador do Jornal Nacional de sem-vergonha e, minutos depois, disse que o jornalista é canalha. Bolsonaro ainda esculachou o influenciador digital Felipe Neto.

"Pessoal da imprensa, sem vergonha, William Bonner, sem vergonha, vai ter seringa para todo mundo. William Bonner, por que seu salário foi reduzido? Porque acabou a teta do governo. Vocês têm que criticar mesmo. Quase R$ 3 bilhões por ano para a imprensa e grande parte para vocês, acabou", afirmou o presidente sobre o suposto corte de gasto com anúncios publicitários do governo nos veículos de comunicação.

"Agora estão dizendo que vai faltar seringa para outras doenças. São canalhas. Bonner, você é o maior canalha que existe, William Bonner. São canalhas. O tempo todo mentindo", afirmou Bolsonaro sobre a notícia veiculada sobre o atraso do início da vacinação no Brasil contra a Covid-19.

A conversa do político com os apoiadores foi publicada no Youtube e, além de ter falado sobre o Bonner, Bolsonaro também aparece detonando Felipe Neto, influenciador que critica as ações do atual governo.

"A gente está vendo artistas globais correndo na praia, jogando futebol... O Felipe Neto né? Daí ele coloca no tuíte dele: 'Quando eu saía do gol e ia para frente eu botava máscara'", criticou o presidente por Felipe Neto, que sempre defendeu o isolamento social na pandemia, e foi visto jogando bola com amigos.

Desabafo de Felipe Neto sobre ataques de apoiadores de Jair Bolsonaro

Recentemente, Felipe desabafou em suas redes sociais, cansado dos ataques sofridos nas redes sociais. No Instagram, o influenciador postou textão sobre as ofensas que vêm recebendo há três anos, desde que assumiu uma postura mais combativa contra os assuntos que avalia ser de interesse coletivo.

Segundo ele, sem citar Jair Bolsonaro, seu nome começou a estar nos holofotes a partir do momento em que começou a criticar o governo. "Eu só queria ser mais um nessa luta, mas virei o alvo principal pelo medo e acovardamento de muitos dos meus colegas", comentou.

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