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Adolescente confessa invasão à conta de Janja no X/Twitter

Garoto hackeou o perfil da primeira-dama


Janja no programa Fantástico
Primeira-dama Janja - Foto: Reprodução/Globo
Por Redação NT

Publicado em 14/12/2023 às 16:30,
atualizado em 14/12/2023 às 17:22

Um adolescente de 17 anos confessou à Polícia Federal que invadiu a conta da primeira-dama, Janja Lula da Silva, no X/Twitter. Ele, que foi alvo de busca e apreensão no Distrito Federal nesta quinta (14), afirmou que foi o responsável pelo ataque hacker ao perfil.

De acordo com o Blog da Camila Bomfim no G1, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão: um na casa da mãe do adolescente, em Sobradinho (DF), e outro na casa do padrasto, em Santa Maria (DF). Durante a operação, o adolescente já havia dito a policiais que invadiu o perfil de Janja, e repetiu a confissão em depoimento formal à PF.

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O perfil da primeira-dama foi invadido na noite da última segunda (11). O hacker fez diversas publicações ofensivas contra Janja, o presidente Lula e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. A conta foi bloqueada pouco tempo depois a pedido da PF.

Durante a invasão, o hacker ainda disse que estava “nem aí” para a possibilidade de ser preso e ainda criticou o Judiciário do país. “Eu quero avisar que estou ciente que a PF está investigando isso daqui. Eu não estou nem aí, eu sei que vai dar alguma coisa, talvez dê, talvez não dê, depende do sistema judiciário desse país, que é quebrado, por sinal”, afirmou em áudio divulgado às 22h07 daquele dia.

A PF ainda não divulgou detalhes sobre como o adolescente conseguiu invadir a conta de Janja. No entanto, a investigação aponta que ele teria usado uma técnica conhecida como “phishing”, na qual o hacker envia um e-mail ou mensagem falsa que induz a vítima a fornecer informações pessoais, como senhas e logins.

O adolescente deverá responder por invasão de dispositivo informático, com pena de três meses a um ano de prisão. Ele também pode responder por incitação ao crime, com pena de um a dois anos de prisão.

O caso é investigado pela Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos da PF no Distrito Federal.

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