Que loucura

Professora é presa acusada de crime que ocorreu quando ela tinha 10 anos

Professora foi presa dentro da sala de aula


Professora em foto
Professora foi presa injustamente - Foto: Reprodução/Internet

Uma professora do Rio de Janeiro foi presa por engano por um crime que ocorreu em 2010 na Paraíba. Samara de Araújo Oliveira (23) foi retirada pela polícia de uma sala da escola de Rio Bonito, na Região Metropolitana do Rio, na semana passada e solta nesta sexta (1), após oito dias de prisão.

A extorsão ocorreu em São Francisco, cidade no interior da Paraíba, em setembro de 2010. Um funcionário de um mercado que funcionava como representante da Caixa Econômica Federal foi alvo de ameaças de morte e obrigado a fazer oito transferências de R$ 1 mil.

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Na época do crime, no entanto, a professora tinha 10 anos e, segundo o pai da jovem, Simario Araújo (48), ela “nunca pisou na Paraíba”. A investigação identificou quatro suspeitos e duas mulheres foram presas, condenadas a cinco anos e quatro meses de prisão.

A prisão de Samara foi decretada em 20 de janeiro deste ano e ela foi detida na semana passada. Nesta semana, por meio de um advogado, a família conseguiu provar à Justiça da Paraíba que houve um equívoco na prisão da professora e foi expedido um alvará de soltura.

“Verifico que merece prosperar a argumentação quanto à ocorrência de equívoco na exordial acusatória, na qual consta apenas a identificação por CPF, sem qualquer menção à data de nascimento da acusada”, diz decisão, que lembra que ela tinha apenas 10 anos à época do crime.

A família de Samara está indignada com o ocorrido. “Foi uma situação muito constrangedora para ela. Ela foi retirada da sala de aula na frente dos alunos e levada para a delegacia”, disse o pai da jovem.

A Justiça da Paraíba abriu uma investigação para apurar o equívoco na prisão de Samara. O Ministério Público da Paraíba informou que vai acompanhar o caso.

O caso de Samara é mais um exemplo da importância de checar os dados antes de decretar uma prisão. A identificação por CPF não é suficiente para garantir que a pessoa presa seja a mesma que cometeu o crime.

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