Governo toma decisão sobre cães e gatos de brasileiros em Israel
Governo Lula vai facilitar entrada de cães e gatos
Publicado em 10/10/2023 às 19:15
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) decidiu facilitar a entrada de cães e gatos nas aeronaves dos brasileiros repatriados e estrangeiros refugiados de Israel. A medida foi anunciada nesta segunda-feira (10) e tem como objetivo minimizar os impactos dos conflitos armados no país para os animais de estimação.
Com a medida, será dispensada a apresentação de Certificado Veterinário Internacional (CVI) emitido ou endossado pelas autoridades dos países de origem desses animais, além do atestado de vacinação ou qualquer outra certificação sanitária no momento do ingresso no país.
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No momento da chegada ao Brasil, os passageiros dos voos da Força Aérea Brasileira (FAB) serão orientados pela Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) quanto aos procedimentos sanitários internos a serem adotados em relação aos animais.
“Esclarecemos que, neste momento, nenhum cachorro ou gato será impedido de entrar no Brasil por falta de documentação. Entendemos a situação, e os médicos veterinários atuantes no Vigiagro acompanharão os casos para liberação de entrada no país”, afirma o diretor do Departamento de Serviços Técnicos da Secretaria de Defesa Agropecuária, José Luis Vargas.
Para cães e gatos de repatriados e refugiados que estejam dirigindo-se a outros países, o trânsito de passagem pelo Brasil também está liberado, sem qualquer exigência de documentação sanitária.
O Mapa alerta que a medida vale apenas para os casos em decorrência dos conflitos armados em Israel. Ou seja, para o ingresso de cães e gatos de brasileiros repatriados ou estrangeiros refugiados em quaisquer voos, sejam de ajuda humanitária, militares, cargueiros fretados ou em voos comerciais.
As demais situações para ingresso de animais de estimação ao Brasil deverá ser feita de forma regular, a depender de cada espécie envolvida. Para situações regulares, as informações podem ser obtidas aqui.
O Brasil havia feito o mesmo com os repatriados do conflito armado na Ucrânia.
