Revelação de Agência

Terra teve o agosto mais quente da história

Agência mostrou dados alarmantes sobre o calor do mundo todo


Sol quente
Mês foi muito quente - Foto: Reprodução/Internet

No mês passado, testemunhamos o agosto mais escaldante de todos os tempos, com diversos continentes registrando recordes de temperatura, de acordo com informações divulgadas pela Agência Americana Oceânica e Atmosférica (NOAA), seguindo a linha editorial característica da BBC News.

Cientistas dos Centros Nacionais de Informação Ambiental da NOAA revelaram que a temperatura média global em agosto ultrapassou em 1,25°C a média do século 20, uma diferença notável. Para ser mais preciso, essa média representa um aumento de 2,25 graus Fahrenheit em relação à norma. Para efeito de comparação, esse valor é 0,29°C acima do recorde anterior estabelecido em 2016.

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Quatro continentes, a saber, África, Ásia, América do Norte e América do Sul, experimentaram os agostos mais escaldantes já registrados, enquanto a Europa e a Oceania seguiram de perto, experimentando o segundo agosto mais quente já documentado. Além disso, é importante ressaltar que o mês passado também marcou o agosto mais quente já registrado na região do Ártico.

A cientista-chefe da NOAA, Sarah Kapnick, alertou para a estreita relação entre esses recordes de temperatura e as emissões de gases de efeito estufa. Esta tendência preocupante se reflete também na temperatura global da superfície do mar, que atingiu um recorde máximo para o mês pelo quinto mês consecutivo. No geral, agosto de 2023 estabeleceu um recorde histórico, com a maior anomalia mensal da temperatura da superfície do mar (+1,85°F ou +1,03°C) já registrada em 174 anos de existência da NOAA.

Não só a atmosfera, mas também a Antártica sentiu os impactos das mudanças climáticas, com o quarto mês consecutivo registrando a menor extensão de gelo marinho já documentada.

Mundo cada vez mais quente

Segundo o Observatório Europeu Copernicus, as temperaturas médias mundiais durante os três meses do verão no Hemisfério Norte (junho, julho e agosto) bateram recordes, atingindo uma média global de 16,77°C. Isso representa um aumento de 0,66°C em relação à média no período de 1991-2020, um período que já havia registrado um aumento nas temperaturas médias globais devido às mudanças climáticas provocadas pela atividade humana. Esse valor também supera em quase dois décimos o recorde anterior estabelecido em 2019.

Enquanto isso, o Brasil se despede do inverno com altas temperaturas, baixa umidade em algumas áreas e um calor intenso que se intensificará no fim de semana. A Climatempo alerta que 11 capitais brasileiras, incluindo Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Vitória, Campo Grande, Cuiabá, Goiânia, Brasília, Palmas e Teresina, podem bater recordes de calor para o ano de 2023 à medida que a estação da primavera se inicia no país.

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