Volta do horário de verão não é necessária, avalia área técnica de Minas e Energia
Avaliação é que o jeito do brasileiro consumir energia mudou
Publicado em 21/09/2023 às 15:57,
atualizado em 21/09/2023 às 15:57
O Ministério de Minas e Energia realizou uma análise técnica que concluiu pela desnecessidade de reintroduzir o horário de verão em 2023, uma medida que havia sido suspensa em 2019.
A avaliação teve como base a situação dos reservatórios e a disponibilidade de fontes renováveis de energia, que demonstraram ser suficientes para suprir a demanda da população.
Além disso, a análise levou em consideração as mudanças no comportamento de consumo de energia ao longo do tempo, o que tornou o horário de verão menos eficiente em relação ao seu objetivo original de economizar energia.
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Segundo informações do Operador Nacional do Setor Elétrico (ONS), os níveis dos reservatórios das hidrelétricas nas regiões Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e Norte devem permanecer acima de 70% até o final do mês. Essa condição favorável contribui para a decisão de não retomar o horário de verão neste ano.
O horário de verão foi instituído no Brasil em 1931 e passou a ser adotado regularmente a partir de 1985, com o propósito de aproveitar a iluminação natural durante o verão, visando à economia de energia elétrica e à redução do risco de apagões.
Em 2019, durante o governo de Jair Bolsonaro, a medida foi suspensa com base em mudanças no padrão de consumo de energia e avanços tecnológicos, que modificaram o pico de consumo.
A decisão de não reintroduzir o horário de verão continuou, mesmo em meio à crise hídrica enfrentada pelo país em 2021, apesar de considerações anteriores sobre a retomada da política.