Capivaras verdes na Argentina: o que causou o fenômeno que assustou moradores
Capivaras verdes apareceram e deixou todo mundo sem entender nada

Publicado em 12/02/2025 às 20:30
Capivaras verdes foram registradas com a pelagem esverdeada no reservatório da represa de Salto Grande, na província de Entre Ríos, Argentina. A coloração dos animais gerou preocupação entre moradores e turistas, sendo associada à presença de cianobactérias na água. As imagens divulgadas nas redes sociais chamaram a atenção para a qualidade da água na região e suas possíveis consequências para a fauna local.
As cianobactérias são microrganismos que realizam fotossíntese e se proliferam em ambientes aquáticos com alta temperatura e matéria orgânica. Sua presença em excesso pode comprometer a balneabilidade de praias e gerar riscos para animais e seres humanos. A Comissão Administradora do Rio Uruguai (CARU) emitiu um comunicado informando sobre o aumento da concentração desses organismos no rio Uruguai e seus afluentes, destacando a importância do monitoramento constante da água.
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O fenômeno conhecido como "verdín" ocorre principalmente durante o verão e pode afetar a qualidade da água por períodos variáveis. O jornal local Río Uruguay noticiou que algumas praias da região foram consideradas impróprias para banho devido à presença dessas bactérias. Especialistas recomendam que a população evite o contato com a água em locais onde há sinais visíveis de proliferação, como coloração esverdeada ou acúmulo de espuma.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica as cianobactérias como um problema emergente de saúde pública, pois algumas espécies produzem toxinas que podem provocar efeitos adversos à saúde. Os sintomas relacionados à exposição incluem irritação na pele e problemas gastrointestinais, além de possíveis complicações neurológicas em casos mais graves. A orientação das autoridades é evitar o consumo de água contaminada e seguir as recomendações sanitárias locais.
O monitoramento ambiental e a conscientização da população são considerados essenciais para minimizar os impactos desse fenômeno. A recomendação é que banhistas e moradores fiquem atentos às condições da água e evitem áreas identificadas como impróprias para o uso.