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Na "Rio2C", Netflix anuncia novos projetos e apresenta série zumbi com Sabrina Sato

"Reality Z" será a versão brasileira de "Dead Set", do mesmo criador de "Black Mirror"


Cláudio Torres, Sabrina Sato e Ted Sarandos posam sorridentes
Cláudio Torres, Sabrina Sato e Ted Sarandos - Foto: Suzanna Tierie / Netflix

Esta quarta-feira (24) pode ter sido considerado o dia da Netflix na Rio2C, maior evento de criatividade e inovação da América Latina, que acontece até domingo (28) no Rio de Janeiro.

Na ocasião, o CCO Ted Sarandos apresentou os planos da plataforma para o Brasil, ao lado do ator Wagner Moura. Entre eles, anunciou o seu primeiro show brasileiro de zumbi, "Reality Z", que terá a participação de Sabrina Sato.

Baseada na aclamada produção britânica “Dead Set”, criada por Charlie Brooker (“Black Mirror”), a série foi adaptada pelo diretor vencedor do Emmy Internacional, Cláudio Torres e tem produção da Conspiração.

Uma ode ao terror, ao humor e à cultura pop, o show narra em cinco episódios um apocalipse zumbi que aprisiona participantes e produtores de um reality show inspirado no "Big Brother Brasil", chamado "Olimpo, a Casa dos Deuses", na noite de eliminação do programa. O estúdio se torna um abrigo para aqueles que buscam salvação em um Rio de Janeiro onde o caos e o desespero passam a reinar.

As filmagens já começaram, com elenco que inclui Guilherme Weber ("O Negócio", "Real: O Plano por Trás da História"), Ana Hartmann ("Onde Nascem os Fortes", "Me Chama de Bruna"), Emilio de Mello ("Psi", "O Outro Lado do Paraíso"), Carla Ribas ("Casa de Alice", "Aquarius"), Luellem de Castro ("Malhação", "Veronica"), Ravel Andrade ("Sessão de Terapia", "Onde Nascem os Fortes") e Jesus Luz ("Guerra dos Sexos", "Aquele Beijo"), além de Sabrina Sato, liberada pela Record para uma participação especial.

Na \"Rio2C\", Netflix anuncia novos projetos e apresenta série zumbi com Sabrina Sato

"A combinação da visão criativa de Cláudio Torres, a parceria com a Conspiração e o talento envolvido nesse projeto farão dessa adaptação de 'Dead Set', divertida série de Charlie Brooker, um evento realmente especial para fãs de horror em todo o mundo. O que é ainda mais empolgante é ver que esses zumbis cariocas são um dos destaques de uma temporada de 30 séries originais e filmes brasileiros em 2020", disse Ted Sarandos.

"É fascinante ver como Torres repensou o show, ambientado numa cidade tão icônica como o Rio de Janeiro e explorando a cultura pop do Brasil de maneira tão astuta", disse o criador de Dead Set", também presente na Rio2C.

Charlie Brooker e Annabel Jones, respectivamente criador e produtores executivos da série inglesa "Black Mirror", participaram de uma palestra com o vice-presidente de séries originais da Netflix, Peter Friedlander. Brooker e Jones falaram sobre como a criação da série foi um exercício para descrever uma sociedade transformada por inovações tecnológicas e inserida num mundo digital distópico, destacando certos episódios e escolhas criativas no processo de desenvolvimento da série.

Pela manhã, Ted Sarandos também falou sobre o atual cenário de produção no país. O executivo teceu muitos elogios à indústria nacional e apresentou números, dizendo estar muito animado para aumentar os investimentos de produção da Netflix no Brasil.

“O Brasil tem talentos extraordinários e uma longa tradição em contar grandes histórias. É por este motivo que estamos animados em aumentar nosso investimento na comunidade criativa brasileira. Esses 30 projetos, em vários estágios de produção em diferentes locais espalhados pelo país, serão feitos no Brasil e consumidos pelo mundo”, disse Sarandos. “No atual cenário, ouvir isso da boca do Ted é extraordinário”, comemorou o ator Wagner Moura.

Durante o bate-papo, o executivo exaltou também o trabalho de Wagner na série “Narcos” e adiantou a próxima parceria entre o canal e o ator. “Acabamos de produzir o longa ‘Sérgio’, sobre a vida do diplomata Sérgio Vieira de Mello. Sempre quis apresentar personagens latinos sem serem caricatos e consegui vender essa ideia para a Netflix”, explicou Wagner. O ator também elogiou a forma de trabalho com o serviço: “Eles dão muita liberdade criativa para os artistas, uma coisa que não acontece nos estúdios americanos. Geralmente, eles querem nos direcionar por um caminho que eles acreditam, a Netflix tem outra postura: se te contrataram, eles querem que você desenvolva da sua forma”.

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