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Ajudante de Bolsonaro sinaliza que deve confessar crimes à PF

Mauro Cid deve depor nesta semana


Bolsonaro e ajudante Mauro Cid em foto
Ajudante de Bolsonaro pode confessar - Foto: Reprodução/Internet

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), sinalizou à Polícia Federal que pretende fazer uma confissão sobre o caso das joias recebidas de presentes pela Presidência durante o governo Bolsonaro e vendidas por aliados do ex-presidente no exterior.

A expectativa é de que o depoimento com novas informações sobre o caso aconteça na quinta-feira (31). A avaliação de investigadores é de que mesmo não sendo uma delação premiada, a confissão de Cid pode trazer algum benefício jurídico.

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Cid foi preso em maio deste ano, acusado de envolvimento em um esquema de fraude em cartões de vacinação de familiares e do ex-presidente. Ele também é investigado no caso das vendas de joias sauditas do governo brasileiro no exterior.

O advogado dele, Cézar Bitencourt, já se encontrou com o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, duas vezes e, solicitou um novo encontro antes da próxima oitiva do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. A defesa do ex-presidente, por sua vez, cogita adiar seu depoimento no caso das joias se não tiver acesso total ao inquérito. Segundo a PF, porém, o depoimento do ex-presidente segue mantido e também deve ocorrer na data marcada.

Bolsonaro e os problemas na Justiça

Nesta segunda-feira (28), Cid presta depoimento à PF sobre o inquérito que investiga hacker Walter Delgatti Neto, preso por invadir os sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Recentemente, em depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, Delgatti disse que se encontrou com Bolsonaro no Palácio da Alvorada em agosto de 2022, quando os dois teriam conversado sobre a possibilidade de invadir as urnas eletrônicas.

O caso também envolve a deputada federal Carla Zambelli (PL), que teria ajuda a marcar a reunião. Bolsonaro entrou na Justiça contra o hacker, processando por calúnia.

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