Ih, se deu mal

Hacker que denunciou Bolsonaro é condenado a 20 anos de prisão

Delgatti foi condenado na Operação Spoofing


Hacker em foto
Hacker vai enfrentar cana longa - Foto: Reprodução/Internet

Nesta segunda-feira (21), o hacker Walter Delgatti Neto, responsável por denunciar Jair Bolsonaro (PL) e o plano contra as urnas eletrônicas, foi sentenciado a 20 anos e 1 mês de prisão, após ser considerado culpado por uma série de crimes investigados no âmbito da Operação Spoofing.

A decisão foi proferida pelo juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal Criminal do Distrito Federal, em um desdobramento que também atingiu outros cinco indivíduos sob investigação. As informações são provenientes da revista Veja.

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Juntamente com o período de reclusão, Walter Delgatti Neto enfrentará a obrigação de quitar 736 dias-multa, cada um correspondendo a diferentes infrações cometidas. Os demais envolvidos no caso também tiveram suas sentenças estabelecidas: Gustavo Henrique Elias Santos receberá 13 anos e 9 meses de reclusão, além de 520 dias-multa; Thiago Eliezer Martins Santos cumprirá 18 anos e 11 meses de prisão, com 547 dias-multa; Suelen Priscila De Oliveira foi condenada a 6 anos de reclusão e 20 dias-multa; Danilo Cristiano Marques enfrentará uma pena de 10 anos e 5 meses de reclusão, somada a 100 dias-multa.

Luiz Henrique Molição também foi considerado culpado, mas beneficiado por um perdão judicial devido à sua colaboração substancial com as autoridades judiciais através de uma delação premiada.

As condenações de basearam-se em uma série de crimes, incluindo organização criminosa, lavagem e ocultação de bens, direitos e valores. Ele também foi considerado culpado por invadir dispositivos informáticos alheios com o propósito de obter, adulterar ou destruir dados ou informações sem a autorização explícita ou implícita dos usuários dos dispositivos, bem como por instalar vulnerabilidades visando a obtenção de vantagem ilícita.

Hacker se complica

O veredicto do juiz também mencionou as acusações de interceptação de comunicações telefônicas, informáticas ou telemáticas, bem como a quebra de sigilo judicial sem autorização legal. A investigação teve origem em suspeitas de clonagem direcionadas a Sérgio Moro, ex-juiz, ex-ministro da Justiça e atualmente senador pelo União Brasil do Paraná.

A investigação também se estendeu à identificação dos responsáveis por uma invasão à conta do Telegram. A Polícia Federal identificou a invasão em diversos dispositivos de autoridades públicas. O juiz observou que "mais de 3.000 pessoas foram alvo desses ataques".

Delgatti prestou depoimento semana passada à CPMI e afirmou que Bolsonaro o contratou para tentar fraudar as urnas eletrônicas e, posteriormente para fazer uma invasão fake a fim de influenciar a população.

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