Pai coruja

Vladimir Brichta comemora dividir cena com a filha em novela: "Privilégio"

"É a chance de ver uma jovem atriz desabrochando", reconhece


Vladimir Brichta e a filha Agnes
Vladimir Brichta ao lado da filha Agnes - Foto: Divulgação

Vladimir Brichta está trabalhando pela primeira vez ao lado da filha Agnes na novela Quanto Mais Vida, Melhor!, na faixa das 19h. "É a chance de ver uma jovem atriz desabrochando. Acompanhar isso é um privilégio. Muitas fichas estão caindo aos poucos. Hoje posso dizer que o trabalho dela é muito bom", derrete-se ele numa entrevista ao jornal O Globo desta quinta-feira (30).

O ator percebeu que a filha é uma atriz pensante, comprometida e dedicada, com bom entendimento da personagem. "Mas não conseguia ter essa dimensão. Às vezes não consigo ter com colegas de trabalho. Com a minha filha, então... Hoje eu assisto e penso: 'Que legal, não percebi tal coisa, que ela contava a história de tal forma", justificou.

Esta novela marca a volta de Brichta ao humor, depois de passar cinco anos em Tapas & Beijos. "Talvez a última [história de humor] tenha sido Kubanacan (2003). Rock Story (2017) não considero, era mais uma aventura romântica. Então, voltar para o horário das 19h com humor era uma coisa que me interessava", admitiu.

A volta de Vladimir Brichta às novelas

Logo que o ator foi escalado para a novela, a pandemia começou. "Meu maior desafio não era só desenferrujar o humor. Estava difícil ver graça nas coisas e chegar a um humor que de fato divirtisse e comunicasse. Havia uma nuvem sobre nós, com todas as mazelas que a gente enfrentava e ainda enfrenta. Cobrei de mim que fizesse as escolhas mais acertadas possíveis."

"Gosto de compor personagem, e o humor permite que se componha mais, mas não queria que o desafio pessoal me fizesse correr o risco de dar errado. Queria muito que as pessoas se divertissem. Sei o quanto comediantes me deixaram feliz ao longo da pandemia. Achava que eu tinha esse compromisso. Tentei fazer com os recursos que tenho e principalmente vibrar de um jeito que o público conhece. Não quis diferenciar muito de outros trabalhos, apesar de enxergar diferenças", acrescentou.

Neném de Quanto Mais Vida, Melhor!, pode morrer no final, mas ele lida bem com o fim de seu personagem. "Não sofro, não. Em Segundo Sol (2018), meu personagem, Remy, ia morrer no capítulo 100. Eu me lembro que o Dennis [Carvalho] falou no dia da leitura: 'Vai se preparando, não fica triste, não'. Acho que a morte conta uma história também. Se for o Neném, tá tudo certo. Vai ter um bom motivo", acredita.

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