Imbróglio

Uma semana após acordo, operadoras não reagem e canais da Simba seguem fora da TV paga

Associação de Consumidores não recebeu nenhum retorno das empresas


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Reprodução

Uma semana depois de fechar um acordo com a Simba Content para a liberação dos sinais de RecordTV, SBT e RedeTV! na TV paga da Grande São Paulo, a Proteste (Associação de Consumidores) ainda não recebeu nenhum retorno das operadoras.

Na última quinta-feira (29), o órgão anunciou que fechou um acordo com a joint-venture para o restabelecimento provisório dos canais enquanto as negociações prosseguiam, para resolver as reclamações dos telespectadores, já que as teles não ressarciram e nem inseriram outras opções nos pacotes, ferindo os direitos dos consumidores desde o dia 29 de março.

"O intuito da Simba é resolver os problemas que os consumidores estão tendo. Em razão disso, foi concedida a volta dos sinais, atendendo a um pedido que nós fizemos. Nós apontamos as reclamações que recebemos dos consumidores, porque as operadoras não estão dispostas a ressarcir ou inserir outros canais nos pacotes, eles não estão cumprindo os direitos dos consumidores", explicou a representante da Proteste, Lívia Coelho, na ocasião.

Só que a retomada dos sinais dependia das operadoras, que não se movimentaram até agora, segundo apurado pelo NaTelinha.

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Em nota, a Simba reforçou que seguirá em negociações e que liberou os sinais de RecordTV, SBT e RedeTV! em prol "dos milhões de telespectadores impactados" temporariamente até que consiga "um valor justo" pelos canais.

"Cabe agora às operadoras avaliarem a mesma disposição. Estamos empenhando todos os esforços no sentido de concretizar essa negociação na maior brevidade possível em benefício de todos", disse.

Net, Claro, Sky e Oi entendem que essa liberação faria bem apenas para as três emissoras, que continuam querendo receber um montante. O caso segue na Justiça e também envolve o Inadec (Instituto Nacional de Defesa do Consumidor).

O NaTelinha entrou em contato com as teles.

A Net/Claro limitou sua resposta em: "Seguimos em negociação, mas ainda não há acordo". Já a Oi disse que não comenta esse caso. E a Sky afirmou não ter uma posição até o momento.

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