Saudoso

O que aconteceu com Raul Cortez, o Virgílio de Mulheres de Areia?

Veterano ator morreu 13 anos depois de dar vida ao vilão da novela


Raul Cortez como Virgílio na novela Mulheres de Areia, em reprise nas tardes da Globo
Virgílio em Mulheres de Areia, o ator Raul Cortez morreu em 2006, após lutar contra câncer - Foto: Divulgação/Globo
Por Redação NT

Publicado em 24/07/2023 às 15:08,
atualizado em 25/07/2023 às 15:47

Raul Cortez (1932-2006) segue no ar com as reprises nas tardes da Globo. Depois de ser visto com o fazendeiro Geremias Berdinazzi de O Rei do Gado (1996), que chegou ao fim em maio, ele continua em cartaz na emissora como o empresário mau-caráter Virgílio de Mulheres de Areia (1993).

O veterano ator teve uma carreira de sucesso não só na TV, mas também no teatro e no cinema. Ele chegou a estudar para ser advogado, mas, aos 22 anos, optou pela carreira artística. A primeira novela foi Ninguém Crê em Mim (1966), na Excelsior, quando já estava consolidado nos palcos e nas telonas.

Participou de diversas novelas na Band e na Tupi entre os anos 1960 e 1970. O primeiro papel na Globo foi como o milionário Miguel Fragonard, um dos personagens principais de Água Viva (1980), misteriosamente assassinado na reta final da história.

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Seguiu na emissora e se firmou como um dos principais nomes da casa. Foram vários papéis de destaque na TV: o misterioso Quim de Baila Comigo (1981), o bicheiro Célio Cruz de Partido Alto (1984) e o safado Herbert Alvaray, que tinha duas mulheres em Brega & Chique (1987). Também foi apresentador do Você Decide, programa interativo exibido nos anos 1990.

O que aconteceu com Raul Cortez, o Virgílio de Mulheres de Areia?

Depois de se destacar como o vilão Virgílio de Mulheres de Areia, ele faria uma “trilogia de italianos” em novelas do autor Benedito Ruy Barbosa. Além do Berdinazzi de O Rei do Gado (1996), teve destaque como o simpático Francesco de Terra Nostra (1999) e o pianista Genaro de Esperança (2002).

Seu último trabalho em novelas foi como o Barão de Bonsucesso, outro tipo marcante, em Senhora do Destino (2004). Ele ainda daria vida ao político Antônio Carlos Ribeiro de Andrade na minissérie JK (2006), seu último papel na TV. Cortez morreu poucos meses depois de a trama histórica ir ao ar.

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A morte de Raul Cortez foi em 18 de julho de 2006, aos 73 anos. Dois anos antes, ele havia retirado um tumor na região do pâncreas e do intestino delgado, seguindo ainda com um tratamento com quimioterapia.

Foi casado com a atriz Célia Helena, de 1959 a 1961, e com a atriz e promotora de eventos Tânia Caldas, de 1971 a 1974 e novamente de 1977 a 1987. Do primeiro casamento, nasceu a primeira filha, a também atriz Ligia Cortez. Do segundo casamento, nasceu a colunista de moda Maria Cortez.

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