Maria Moura

Gloria Pires virou "cabra macho" um ano após Mulheres de Areia

Atriz surgiu completamente diferente das gêmeas Ruth e Raquel em minissérie de 1994


Gloria Pires em Memorial de Maria Moura
Gloria Pires foi elogiada pelo papel principal da minissérie Memorial de Maria Moura, de 1994 - Foto: Divulgação/Globo

Um ano após dar vida às gêmeas Ruth e Raquel em Mulheres de Areia (1993), atualmente em reprise na Globo, Gloria Pires surgiu completamente diferente em uma nova personagem na TV. A atriz, então aos 31 anos de idade, encarnou um verdadeiro “cabra macho” na minissérie Memorial de Maria Moura (1994).

Assim era descrita sua personagem em um trecho do livro homônimo de 1992, de Rachel de Queiroz (1910-2003), que deu origem à adaptação da Globo: “olho duro e nariz pra cima, igual mesmo a um cabra macho”. Maria Moura, a protagonista, precisava se travestir de homem para conseguir sobreviver ao machismo e ir à luta no século XIX.

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Ainda menina – fase em que é interpretada por Cleo, filha de Gloria em seu primeiro papel na TV, aos 12 anos –, a personagem sofre com a morte da mãe. Vítima de abuso do padrasto, ela o mata e passa a dedicar sua vida a defender as terras de sua família, que são suas por direito. Para isso, torna-se líder de um bando.

A perdição da heroína é a paixão que sente por Cirino (Marcos Palmeira), um mau-caráter trapaceiro que trai a confiança da moça. A princípio, ela tenta ser forte, mas acaba sucumbindo à paixão enquanto luta para reaver suas terras, tomadas por primos ambiciosos, a quem enfrenta em uma guerra.

Maria Moura foi “trabalho mais difícil” de Gloria Pires na TV

Gloria Pires virou \"cabra macho\" um ano após Mulheres de Areia

Em 1993, Gloria Pires já havia recebido o aplauso da crítica ao interpretar a mocinha Ruth e a vilã Raquel em Mulheres de Areia. No ano seguinte, a aclamação continuou pelo desempenho no papel forte em Memorial de Maria Moura. A minissérie também foi um sucesso e registrou altos índices de audiência na época.

Anos depois, em entrevista ao projeto Memória Globo, a atriz comentou a experiência. “Talvez tenha sido o trabalho mais difícil que eu fiz na TV. A gente gravava em fazendas no estado do Rio, onde não podia ter poste, luz nem barulho de estrada. Lugares deslumbrantes, mas era complicado chegar até lá.”

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Assista à abertura da minissérie Memorial de Maria Moura, exibida na Globo em 1994:

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